Nesta sexta-feira (21) o dólar renovou recorde e atingiu o patamar de R$4,40 pela primeira vez na história. De acordo com o jornal Estado de São Paulo, às 9h18, a moeda americana estava a R$4,4001, avançando 0,20%. No ano, a moeda já subiu 9,46%.
Os riscos sobre a proliferação do coronavírus na Coreia do sul e Japão, além da China, as declarações políticas de câmbio que trazem tensão ao mercado brasileiro e os péssimos números das exportações são apontadas por especialistas como as causas para o novo recorde do câmbio.
Nos últimos dias, o mercado financeiro de todo o mundo tem sofrido o impacto do vírus sobre a economia global. A paralisação da produção em diversas indústrias da China tem afetado as cadeias internacionais de produção. Indústrias do Brasil e de outros países, padecem com a falta de matéria-prima na fabricação de produtos.
Outro fator que colabora para a valorização do dólar, é a decisão do Banco Central de reduzir a taxa Selic (juros básicos) para 4,25% ao ano. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capital estrangeiro no país e puxam a cotação da moeda americana para cima.