Os smartphones Redmi Note 8 e Redmi Note 8 Pro chegaram oficialmente ao Brasil por R$ 1,8 mil e R$ 2,3 mil, respectivamente. A fabricante chinesa Xiaomi fez o anúncio em evento na quinta-feira, 7, em São Paulo. Os aparelhos, que pertencem à linha intermediária da marca, estão disponíveis na loja oficial da empresa no Shopping Ibirapuera, em São Paulo, em varejistas, e também no site da Xiaomi – um lote promocional de 150 unidades do Redmi Note 8 será vendido por R$ 1,3 mil e 100 unidades da versão Pro serão vendidas por R$ 1,6 mil.
Os dois celulares se destacam pela câmera. O Redmi Note 8 possui quatro sensores traseiros, sendo a lente principal de 48 megapixels (MP), a grande angular de 8 MP, um sensor de profundidade de 2 MP e um quarto sensor específico de modo macro O Redmi Note 8 Pro também tem quatro câmeras, com um sensor principal de 64 MP, um número bem alto para smartphones. A empresa afirma que os sistemas de câmeras proporcionam imagens com mais detalhes e nitidez. Trata-se de um avanço em relação à geração anterior do smartphone, o Redmi Note 7, que tem câmera dupla, com uma lente de 48 MP e outra de 5 MP.
“As vendas globais acabam influenciando na escolha de quais produtos trazemos ao Brasil. A linha Redmi Note é a mais vendida globalmente”, afirmou Luciano Barbosa, diretor de produtos da Xiaomi no Brasil, ao Estado. “Já vendemos mais de 25 milhões de unidades do celular Redmi Note 7 no mundo”.
Na câmera frontal, usada para tirar selfies, o Redmi Note 8 tem uma lente de 13 MP com recursos de inteligência artificial para otimizar as imagens com o modo embelezamento. O Redmi Note 8 Pro tem câmera frontal de 20 MP. Ambos os smartphones oferecem desbloqueio com reconhecimento facial.
A tela do Redmi Note 8 é de 6,3 polegadas e sua bateria é de 4 000 mAh. A versão Pro tem tela de 6,5 polegadas e bateria de 4 500 mAh. A Xiaomi promete que os dois aparelhos aguentam dois dias de uso sem precisar de recarga – o Redmi Note 8 Pro é capaz de aguentar nove horas reproduzindo games, segundo empresa.
O Redmi Note 8 chega ao Brasil com 4GB de memória RAM e até 128GB de armazenamento, e estará disponível nas cores azul, preto e branco. Já o Redmi Note 8 Pro chega com 6GB de memória e até 128GB de armazenamento, nas cores verde, cinza e branco.
A Xiaomi voltou ao Brasil em junho, com um portfólio de sete smartphones e cerca de 100 outros produtos – entre eles, há patinetes elétricos, câmeras de segurança, escovas de dente elétricas e até mochilas. Na quinta, a fabricante chinesa anunciou que já vende 15 smartphones e mais de 250 produtos do ecossistema da marca no Brasil. Além dos novos produtos, a empresa anunciou que vai começar a vender seus produtos nas lojas da operadora Vivo.
No Brasil, a Xiaomi compete com o mercado cinza, que oferece celulares com preços mais baixos – segundos dados da IDC, foram comercializadas 659 mil peças “ilegais” no mercado brasileiro entre abril e junho de 2019. A Xiaomi afirma que está trabalhando para disponibilizar smartphones com preços competitivos. “Estamos expandindo nossos canais de vendas, com várias parcerias no varejo. Queremos aumentar o volume de vendas para o preço cair”, disse Barbosa.