Um jovem, de 21 anos, foi preso após matar o filho de apenas 2 anos, nesta quinta-feira (19), afogado em uma bacia com água para se vingar da ex-mulher, em Campo Grande (MS). De acordo com a Polícia Civil, Evaldo Christyan Dias Zenteno alegou com ‘frieza’ que matou o filho Miguel Henrique dos Reis, porque havia sido traído pela mãe do menino e “queria fazê-la sofrer”.
O jovem foi com o menino até a Santa Casa de Campo Grande e disse que teria sido vítima de um assalto ao sair para comprar ‘toddynho’ para o filho. Dois homens encapuzados teriam rendido ele e por não ter dinheiro, jogaram o filho em um córrego.
Os médicos desconfiaram da história e acionaram a Polícia Militar. Com a chegada da PM, ao ser questionado sobre a precariedade da versão, ele mudou os fatos.
Para os policiais, relatou que havia sido traído pela mãe do menino, uma jovem de 21 anos, e que queria causar sofrimento para ela. E um amigo teria lhe orientado matar o próprio filho e como ele não teria coragem o amigo se ofereceu a ajudá-lo.
Quando os policiais do Grupo de Operações e Investigações (GOI) iniciaram as buscas pelos outros suspeitos envolvidos, ele mudou mais uma vez a versão e acabou confessando o crime.
Ele confessou que estava muito deprimido e abalado com a separação recente de sua ex-mulher e essa seria a única maneira que teria arranjado para atingi-la.
A morte do pequeno Miguel foi constatada uma hora após ter dado entrada no hospital. A roupa que ele vestia foi recolhida pela polícia, assim como a bacia usada para o crime e uma toalha usada pelo pai, para secar a criança.
PEDOFILIA
O avô do menino e pai de Evaldo, de 53 anos, também está preso. Ele foi flagrado estuprando duas crianças, de 6 e 9 anos, em Aquidauana (MS), no dia 23 de junho de 2017. Ele atraia as vítimas ofertando doces.
Na casa dele, foram encontrados preservativos, DVD’s e calcinhas. A criança, de 6 anos, contou que o homem obrigava ela fazer sexo oral, segundo a polícia.
PRISÃO
Já contra Evaldo não havia antecedentes criminais. Na manhã desta sexta-feira (20) a sua prisão foi convertida de temporária para preventiva pela Justiça do Mato Grosso do Sul.
O corpo da criança foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Campo Grande, onde passará por exames.