Um empresário, de 41 anos, é investigado pelo despejo de uma substância tóxica na rede de esgoto em Iracemápolis (SP) na noite de quarta-feira (12), crime previsto na Lei de Crimes Ambientais.
A Guarda Civil Municipal foi acionada pelos diretores da Defesa Civil e do SAE (Serviço de Água e Esgoto) pois um líquido avermelhado, de cheiro muito forte, havia sido despejado em um córrego de coleta de esgoto no Parque Cesarino Borba.
Durante a averiguação conseguiram localizar de onde o material vinha – um barracão de uma empresa de transportes. Um funcionário da empresa, de 22 anos, afirmou ter visto uma carreta com algum líquido que ele desconhecia, mas que já estaria vazia.
Um perito da Polícia Civil compareceu ao local para colher amostras do material encontrado, bem como na caixa de escoamento de esgoto e da caixa separadora de óleo para ser analisada. O proprietário da empresa foi solicitado a acompanhar os trabalhos da equipe de perícia. De acordo com o Boletim de Ocorrência, ele não quis se manifestar sobre o possível descarte irregular.
O caso será investigado pela Polícia Civil, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), no Artigo 56, que fala sobre a manipulação e despejo de substância tóxica. O crime pode resultar em pena de reclusão por seis meses até quatro anos dependendo da intenção no crime, além de multa.