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Suzano identifica novos grupos de mico-leão-preto em SP e amplia ações de conservação ambiental

Foto: Divulgação/Suzano

A Suzano, maior produtora global de celulose, confirmou a presença de novos grupos de mico-leão-preto em suas fazendas no interior de São Paulo. A descoberta foi possível graças ao uso de tecnologias inovadoras de monitoramento ambiental e reforça o compromisso da empresa com a proteção da biodiversidade.

A partir de 2024, a Suzano passou a empregar gravadores autônomos e inteligência artificial para o monitoramento acústico passivo da fauna em suas áreas de preservação. As tecnologias permitiram mapear sons da floresta e identificar vocalizações específicas do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus), espécie endêmica de São Paulo e considerada uma das mais raras do mundo.

Com o novo método, foi possível confirmar a presença de grupos já conhecidos e, de forma inédita, localizar novos grupos do primata em fazendas localizadas no centro-oeste paulista, ampliando o conhecimento sobre a distribuição da espécie e a efetividade das ações de conservação.

O projeto é desenvolvido em conjunto com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o Laboratório de Primatologia da Unesp de Rio Claro. As análises mais recentes identificaram nove grupos distintos de micos-leões-pretos em áreas monitoradas. Um avanço expressivo se deu em uma fazenda que, até 2018, registrava apenas um grupo da espécie. Em 2025, o mesmo local apresentou sinais da permanência do grupo anterior e de novos agrupamentos, indicando recuperação do habitat.

Além do mico-leão-preto, o monitoramento também registrou outras espécies importantes, como o bugio-ruivo (Alouatta guariba) e o macaco-prego (Sapajus nigritus), reforçando a relevância ecológica das áreas preservadas pela empresa.

Preservação de ecossistemas nativos avança

A atuação da Suzano vai além do monitoramento de fauna. Atualmente, a empresa mantém 1,1 milhão de hectares de vegetação nativa protegida, o que corresponde a cerca de 40% de suas áreas. Desde 1989, mais de 4.500 espécies foram catalogadas, incluindo 190 ameaçadas de extinção e 180 endêmicas do Brasil.

Em 2024, apenas no Estado de São Paulo, foram registradas 221 espécies animais nas áreas monitoradas pela empresa, entre mamíferos, aves, répteis e anfíbios. A riqueza biológica registrada inclui espécies emblemáticas como a anta, o queixada, o muriqui-do-sul e aves como o macuco e o bicudinho-do-brejo-paulista.

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