Por intermédio do promotor Rodrigo Augusto de Oliveira, o MPSP – Ministério Público de São Paulo – instaurou inquérito civil para apurar as circunstâncias que têm levado alunos de uma escola municipal de Campinas a precisarem se deslocar mais de 50 quilômetros para ter aulas em outra unidade de ensino.
Segundo a portaria de instauração, pais e responsáveis têm demonstrado preocupação com a segurança dos estudantes e com o prejuízo à aprendizagem causado pela mudança na rotina, imposta desde que a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Padre Leão Vallerié começou a passar por reformas e cerca de 800 alunos passaram a ser levados de ônibus a uma escola que fica a 27 quilômetros de distância, no limite com o município de Sumaré.
O trajeto leva 1h40 e os estudantes conseguem assistir a apenas três horas de aula. Entre os esclarecimentos requisitados pela Promotoria ao município estão o prazo previsto para a conclusão das obras na EMEF Padre Leão Vallerié e as possibilidades de realizar a reforma no período de férias e de inserir os alunos em escolas mais próximas de suas residências, assim como a eventual reposição das aulas perdidas.
Oliveira designou esta sexta-feira (12/9) para reunião com os envolvidos, convocando representantes da escola, dos estudantes e da Secretaria Municipal de Educação, além de vereadores integrantes de comissões diretamente envolvidas no tema.

