O funcionalismo público de Limeira (SP), que se encontra em greve por conta do pedido de reajuste de 12%, para quem recebe o piso de 12%, irá decidir nesta tarde de terça-feira (19) se vai suspender a paralisação ou se continuará com a greve.
A decisão irá depender de uma reunião que acontece às 15h. Segundo Eunice Lopes, presidente do Sindsel – Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira -, na categoria que reivindica o reajuste se enquadram as merendeiras e quem atua no setor de limpeza.
“A adesão está muito boa, até pelo fato de termos garantido reajuste na greve do ano passado. Então, toda a categoria que recebe o piso, até médico, temos garantido a inflação mais 2%. Essa greve foi deflagrada por conta da falta de respeito que o prefeito está tendo com a categoria, pois fazem oito anos que a administração está com uma pauta, com 60 itens em mãos, e não dá resposta nem positiva e muito menos diz se não vai atender”, explicou.
O piso dos auxiliares gerais e merendeiras, segundo ela, tem de ser mudado urgente. “Atualmente, R$ 1.906 é um salário que, para quem entra na prefeitura, não dá para pagar aluguel e se alimentar. O prefeito fez uma defesa de que os vereadores têm que receber 85% à mais, para votar o orçamento da cidade. Acho que quem limpa, cozinha e atende no serviço público, merece também um reajuste decente”, completou.