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Roman Polanski perde ação judicial para retornar à Academia de Cinema de Hollywood

O diretor de cinema, Roman Polanski, que foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, perdeu nesta terça-feira (25) uma ação judicial em que buscava ser reintegrado à organização, de acordo com o Los Angeles City News Service.

Polanski havia entrado com um processo contra a instituição organizadora do Oscar em 2019, sob a alegação de que foi expulso sem aviso e sem julgamento justo.

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Ele fugiu dos Estados Unidos em 1978, nove anos após o assassinato de sua esposa, a atriz Sharon Tate, que estava grávida de 8 meses quando foi brutalmente atacada em sua casa em Los Angeles por membros da “família Manson”. Polanski se declarou culpado pelo estupro de uma garota de 13 anos e está foragido desde então.

Após a denúncia da menor, várias outras mulheres o acusaram de má conduta sexual nos últimos anos. Ele nega cada uma das acusações. O diretor só foi expulso da Academia em 2018, ao lado de Bill Cosby.
A Juíza Mary H. Strobel, do Tribunal Superior de Los Angeles diz que a decisão foi apoiada em evidências e não foi um abuso de poder.

Strobel ainda escreveu em sua decisão que Roman Polanski teve “a oportunidade de apresentar qualquer evidência que considerasse relevante para a academia”, incluindo um longo documento de seu advogado e uma declaração em vídeo.

Apesar das acusações, o diretor seguiu seu trabalho, conduzindo obras como “O Pianista” em 2003 que rendeu um Oscar a ele e “O Oficial e o Espião” em 2013, que deu à Polanski o prêmio de Melhor Diretor no Prêmio Cesar, maior honra do cinema francês, em fevereiro do ano passado.

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