A Justiça decretou nesta quinta-feira (18) a prisão de um quarto suspeito de envolvimento na morte do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, assassinado na última segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista.
Segundo o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o homem identificado solicitou a uma mulher que buscasse na Baixada Santista o fuzil que teria sido utilizado na execução. Ele também foi visto anteriormente em posse do carro usado pelos criminosos para perseguir o delegado aposentado — veículo que acabou abandonado e incendiado após o crime.
Mulher foi presa após contradições em depoimento
Na madrugada desta quinta, a mulher apontada como responsável por buscar a arma foi presa temporariamente. Ela usou um carro de aplicativo para chegar a Praia Grande no dia seguinte ao crime. Durante depoimento de quase sete horas ao DHPP, apresentou contradições sobre sua participação, e teve o celular apreendido para perícia.
Três suspeitos seguem foragidos
Além dela e do quarto investigado, outros dois homens já foram identificados e tiveram a prisão solicitada pela polícia, mas seguem foragidos. Com isso, três suspeitos permanecem procurados.
Na terça-feira (16), equipes do DHPP, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e da Seccional de Praia Grande cumpriram oito mandados de busca, com apreensão de materiais que estão sendo analisados pela perícia.
SSP trata prisão como prioridade
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, declarou em coletiva de imprensa que a captura dos envolvidos é prioridade.
“É uma questão de honra realizar a prisão de todos os que participaram desse terrível crime contra o delegado”, afirmou.

