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Prática do Parkour melhora o desenvolvimento motor em crianças

A palavra Parkour é um jeito diferente de escrever parcours – “percurso” em francês. O objetivo do esporte é se deslocar de um ponto a outro de modo rápido e direto, sem desviar de obstáculos que compõem a paisagem urbana. Eles devem ser transpostos com manobras que envolvem saltos, escaladas e nenhum equipamento.

Apesar de ser normalmente visto como uma atividade física de aventura, o Parkour também desenvolve habilidades pessoais. No caso das crianças, ao desenvolvimento global, por meio da velocidade, resistência, força, equilíbrio e agilidade.

No Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP), a atividade é oferecida de modo extracurricular pelo Núcleo de Atividades Complementares (NAC) aos alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental, todas as sextas-feiras. Já são mais de 40 crianças envolvidas no projeto.

“Utilizamos os elementos da ginástica artística, visando melhorar as mudanças de plano (altos e baixos), de direção (esquerda e direita) e aprimoramento da complexidade dos movimentos, utilizando-se de saltos, rolamentos e ações de equilíbrio. À medida que praticam, desenvolvemos a autoconfiança, a superação e a tomada de decisão”, esclarece o coordenador do Núcleo de Atividades Complementares do Colégio Marista Arquidiocesano, Mario Aparecido de Oliveira.

Ainda segundo o docente, encarar desafios e obstáculos por meio da superação de limites individuais é uma das filosofias dos praticantes de Parkour. “Isso nos permite trabalhar o desenvolvimento motor dos alunos”, frisa.

O Parkour surgiu na França, nos anos 1980. David Belle, influenciado pelo avô e pelo irmão que eram bombeiros, aprendeu movimentos usados na corporação em salvamento de vítimas. A modalidade vem crescendo no mundo, e no Brasil conta com uma associação própria, a Associação Brasileira de Parkour (ABPK), além de um considerável aumento nos adeptos.

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