A Polícia Civil prendeu um homem, de 30 anos, acusado de praticar assedio contra uma criança, de 10. Ele foi detido em sua residência, na comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital.
A mãe da menina contou que a vítima estava com problemas no celular e, quando pegou o aparelho para levar ao conserto notou conversas de cunho sexual entre sua filha e um desconhecido cadastrado em uma rede social.
Ao analisar o histórico de conversas, a mulher viu que o suspeito, além de enviar áudios de cunhos sexuais e fotos sensuais de outras mulheres, tinha mandado uma foto sem camisa, pedindo que a criança também encaminhasse imagens.
No dia 13 de janeiro, a mãe da estudante comunicou os fatos ao 70º Distrito Policial (Sapopemba), que instaurou inquérito policial para apurar o caso. Foi requisitado mandado de busca e apreensão e de prisão contra o homem.
“O que indicamos é que os pais tenham atenção e monitorem constantemente os sites que as crianças acessam e com quem elas conversam”, afirmou o delegado Edson Tavares, responsável pelo IP relacionado ao crime.
“Da mesma forma que a internet é uma fonte fantásticas de conhecimento e informações, ela também é usada por criminosos que pode aliciar crianças e causar um mal irreparável para elas”, completou o delegado Tavares.
A Justiça acatou os pedidos e, durante cumprimento das ordens judiciais, o homem foi detido e diversas imagens e vídeos foram apreendidos em seu celular. Os materiais foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC).
“Ele foi preso por mandado de prisão temporária de cinco dias e agora está sendo autuado em flagrante por armazenar registro que contenha pornográfica envolvendo criança ou adolescente”, explicou Tavares.
Segundo apurado, o homem também fez vítimas em outros estados. Ele responderá pelo crime do artigo 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que consiste em aliciar, assediar, instigar ou constranger criança com o fim de com ela praticar ato libidinoso.