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Pastor preso após confessar relacionamento com menina de 12 anos culpa ‘cupido’ em cartas de amor

Foto: Divulgação/ Polícia Civil

O pastor de 38 anos, de Itanhaém, litoral de São Paulo, que foi preso nesta segunda-feira (25) após confessar manter relações sexuais com uma menina de 12 anos, escrevia cartas de amor e compôs algumas músicas românticas à criança.

Entre as cartas escritas pelo pastor, há um guia que descreve o caminho que ele faria, por onde passaria e em que horário, para que a menina pudesse localizá-lo. “Vou passar em frente ao ponto 13h40, vou passar reto, sentido para trás dos prédios”, descreve. O homem ainda desenha um mapa da localização e finaliza dizendo que ama a menina.

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Em um bilhete, o homem pede para que a menina não deixe outras pessoas verem o recado. Em outro, ele escreve um poema intitulado “Culpido maluado”. Nos versos o pastor diz que sabe que o relacionamento é errado, e culpa o suposto “cupido que não mirou direito”.

“Eu te amo tanto que não sei o que fazer […] Eu fecho os olhos e te vejo […] Quero um futuro com você, se não for assim, não quero mais viver”, escreve o pastor.

“Não sei o que fazer, mas eu quero arriscar perder minha liberdade só por esse amor
Se tiver que viver preso, que seja em você
Pois não vai ter grade ou prisão que pode reverter
A força desse amor é a mesma de um vulcão
Quando explode, meu peito entra em erupção
A “graça” –> tem um segrego aqui em minha vida, alcançou
Naquela areia ficou a marca do nosso amor”
, declara.

Na mesma carta, o homem afirma que a canção um dia será cantada para “o mundo inteiro ouvir”.

O CASO

Luiz Alberto Pacifico Soares, de 38 anos, foi preso nesta segunda-feira (25) após confessar manter relações sexuais com uma menina de 12 anos. Segundo o homem, a menina frequentava o templo religioso e o relacionamento dos dois já durava aproximadamente dois meses.

O caso foi apresentado no 2º Distrito Policial de Itanhaém por duas testemunhas para quem o líder religioso revelou manter o relacionamento com a criança, e ainda afirmou que o envolvimento era errado. Primeiro, as testemunhas teriam informado à mãe da vítima sobre o relacionamento e, seguido à unidade policial.

De acordo com informações da polícia, o pastor é casado, tem uma filha, e a família não sabia sobre o caso amoroso. Após o relato do crime, agentes foram até o endereço da menina de 12 anos, que confirmou o caso afirmando que teve relações sexuais sem preservativo com o pastor em dois encontros.

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