O motorista de um caminhão Volvo – ele tem 33 anos – foi preso na madrugada deste sábado (2), pela Guarda Civil Municipal (GCM), em Limeira (SP), acusado de uso de documento falso e receptação de caminhão.
Às 5h28, os guardas Lima e Jeziorski, em deslocamento pela SP-147, rodovia Deputado Laércio Corte, próximo a um supermercado, avistaram o caminhão Volvo/FH 540 6x47T ultrapassando a viatura em alta velocidade. Na sequência, o condutor fez uma rotatória e retornou sentido Iracemápolis (SP).
Os guardas viram o caminhoneiro parar, dar carona a um morador de rua e continuar a viagem. Ao olharem na traseira do caminhão, os guardas observaram que a placa havia sido adulterada com fita isolante cor vermelha.
Eles fizeram a abordagem do veículo quando ele já estava na SP-151, sentido Iracemápolis, e além da placa adulterada constataram que a placa da frente estava coberta por uma grade que estava tombada para a frente, impedindo a visualização.
O motorista do caminhão passou o nome completo para a equipe, mas não portava um documento para poder comprovar. Ele também falou que, além de documentos pessoais, não carregava consigo os do veículo. Consultando as placas verdadeiras, e confrontando com o chassi, não constou queixas de furto ou roubo.
A justificativa do motorista para estar com o caminhão foi que ele reside no Estado do Paraná e estava trazendo o veículo, que pertence a uma transportadora, para Campinas (SP), mas, naquele momento, o levava para uma mecânica em Iracemápolis.
Olhando a carteira do condutor, os guardas localizaram uma habilitação que parecia ser falsa e mais duas placas automotivas de um Volvo que, consultadas, indicaram ser da cidade de Lucas do Rio Verde, no Estado do Mato Grosso. Também não surgiram queixas criminais referentes às placas.
No Plantão Policial foi descoberto que o motorista nem habilitado era. Os GCMs também encontraram outra CNH que, verificada a numeração, surgiu que pertence a um homem que foi vítima de roubo e que o caminhão dele foi roubado junto com a carta no dia 6 de novembro. O motorista ficou à disposição da Justiça e o homem que pegou carona entrou como “parte” da ocorrência sendo liberado em seguida.