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Justiça solta parente de criança morta na zona leste; 2 seguem presos

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil paulista, encerrou o inquérito que investigava a morte de duas crianças de 3 anos, cujos corpos foram encontrados em outubro após duas semanas de desaparecimento na zona leste da capital. Apesar de ter solicitado a conversão de prisão temporária em preventiva dos três suspeitos, a Justiça só acatou o pedido contra o motorista Marcelo Pereira de Souza e o pintor Everaldo de Jesus Santos. Um parente de uma das vítimas, que chegou a ser mantido preso, foi liberado.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que Souza e Santos foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros. “O parente de uma das vítimas foi liberado, após alvará de soltura expedido pela Justiça.”

Segundo informações, o parente seria um tio de Beatriz Moreira dos Santos. A perícia encontrou indícios de que seu material genético estaria na roupa da vítima

A polícia não detalhou a razão pela qual a Justiça liberou Santos. Agora, o Ministério Público deverá analisar as informações reunidas pelo inquérito policial e decidir se apresenta à Justiça denúncia contra os suspeitos pelas mortes das meninas, incluindo uma acusação formal contra o tio, agora solto.

Adrielly Mel Severo Porto e Beatriz estavam desaparecidas desde 24 de setembro e foram encontradas mortas no dia 12 de outubro dentro de uma van em um terreno baldio no Jardim Lapena, zona leste. Elas teriam sido asfixiadas e depois estupradas pelos suspeitos, segundo a polícia.

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