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Justiça mantém condenação de 30 anos a réu por morte de GCM e sua esposa no interior de SP

A Justiça de São Paulo negou nesta segunda-feira (14), de forma unanime, um recurso da defesa e manteve a condenação a 30 anos de prisão por latrocínio de Danilo Roberto de Lima, um dos acusados pela morte do Guarda Civil Municipal Laércio Souza Lanes e sua esposa Lindalva Prado Lanes. Ambos foram mortos na noite de 9 de agosto de 2013, em Mairinque, no interior de São Paulo.

O desembargador Amaro Thomé alegou que o réu orquestrou o plano criminoso com extrema crueldade e desprezo à vida. No voto ele diz: ” As vítimas fatais forram executadas com tiros no rosto, sendo uma delas amarradas momentos antes de sua execução. Como se não bastasse tamanha crueldade, o apelante e seus comparsas disparam contra uma criança de 10 anos de idade, o qual sofre, em decorrência do crime, problemas emocionais (morte de seus pais) e problemas físicos (debilidade de braço e perna)” afirmou o magistrado.

Além da execução do casal, foram roubados dois veículos que pertenciam as vítimas. A pena acabou sendo arbitrada em 30 anos de prisão em regime inicial fechado e também 20 dias-multas com valor unitário no mínimo legal.

Danilo havia sido preso em 2017, na cidade de Cerqueira César (SP), após ficar quatro anos foragido. Ele e outras sete pessoas estavam envolvidas no crime. Três foram absolvidos e dois eram menores de idade na época.

Fernando Henrique Pereira da Silva, que na época tinha 21 anos, de acordo com a polícia, teria sido o mentor intelectual do crime. Ele continua foragido.

Relembre o caso

O guarda municipal e a esposa foram mortos em agosto de 2013, dentro de casa, em Mairinque.

Laércio Souza Lanes havia acabado de chegar em casa e estava fardado. Ele foi encontrado morto sentado à mesa da sala de jantar. A esposa, Lindalva, estava caída ao lado dele, com as mãos amarradas. Ambos foram mortos com um tiro na cabeça. Uma espingarda calibre 36 teria sido usada pelos criminosos.

O filho casal, um menino de apenas 10 anos, também foi baleado na cabeça. Ele foi socorrido e internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sorocaba e sobreviveu.

O bando fugiu em dos carros da família. O veículo capotou e foi encontrado queimado. As armas do guarda foram levadas pelos criminosos.

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