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Isenção de pedágio para motos já vale em novas concessões de SP e pode ser ampliada

Foto: Governo de São Paulo / Divulgação

Motociclistas que circulam por rodovias concedidas pelo Governo de São Paulo já estão isentos da cobrança de pedágio em contratos firmados a partir de 2023. A medida, que busca tornar a tarifa mais justa, está presente nos lotes do Litoral Paulista, Rota Sorocabana e Nova Raposo, além de estar prevista nos futuros contratos do Lote Paranapanema, Rota Mogiana e Circuito das Águas.

Governo estuda ampliar isenção para concessões antigas

A isenção ainda não vale para todos os trechos do Estado. No entanto, o governo paulista está avaliando maneiras legais e contratuais de aplicar o mesmo benefício em rodovias com concessões anteriores a 2023, como o Rodoanel Norte e a Econoroeste. A meta é padronizar o tratamento tarifário, garantindo mais justiça para quem utiliza motos como meio de transporte.

Sistema eletrônico de cobrança já está em expansão

Outro avanço importante nas novas concessões é a adoção do modelo free flow, ou pedágio eletrônico sem barreiras físicas. Por esse sistema, o valor cobrado dos motoristas será proporcional à distância percorrida, com a leitura automática das placas feita por pórticos instalados ao longo das rodovias.

Além de mais justo, o free flow elimina paradas, reduz acidentes e melhora o fluxo de veículos, trazendo mais segurança e agilidade para quem trafega nas estradas paulistas.

Tarifa por quilômetro será padronizada em SP

Para que o sistema funcione de forma eficiente, o Estado também está promovendo a padronização do valor por quilômetro rodado nas rodovias estaduais. Assim, todos os motoristas pagarão um valor igual por trecho percorrido, independentemente da estrada em que estiverem, o que traz mais previsibilidade e transparência para os usuários.

Modelo já é usado em países desenvolvidos

O pedágio eletrônico sem cancela já é realidade em países como Estados Unidos, Canadá, Noruega, Portugal e Chile. No Brasil, o modelo está em fase de expansão e é apontado como o futuro da mobilidade nas rodovias.

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