A Prefeitura de Iracemápolis (SP) intensificou o combate ao Aedes aegypti com a instalação de 84 armadilhas inteligentes para monitoramento do mosquito transmissor da dengue. O objetivo é detectar rapidamente a presença do inseto, identificar áreas de maior risco e direcionar ações de controle antes que a doença se espalhe.
Os dispositivos Mosquitrap atraem as fêmeas do Aedes aegypti com um atrativo sintético. Ao entrar na armadilha, o mosquito fica preso em um adesivo, permitindo sua captura para análise laboratorial.
Semanalmente, os agentes de saúde recolhem os insetos capturados e enviam para exames que identificam se os mosquitos carregam vírus da dengue, zika ou chikungunya. A partir desses dados, a Secretaria de Saúde poderá reforçar medidas preventivas nos bairros mais afetados.
Ações estratégicas contra a dengue
A implantação das armadilhas será feita por agentes de combate às endemias, que receberam treinamento específico para o manejo dos dispositivos e coleta de dados. O sistema permitirá: ✅ Monitorar a população do mosquito em tempo real.
✅ Identificar rapidamente áreas de risco.
✅ Detectar precocemente a circulação do vírus na cidade.
✅ Agilizar ações de controle, como aplicação de larvicidas e nebulização.
Segundo o Secretário de Saúde de Iracemápolis, Ralf Silva, a nova estratégia permitirá um planejamento mais eficiente das ações contra a dengue.
“Com esses dados, podemos antecipar surtos e atuar de forma mais eficaz, priorizando as regiões mais críticas antes que os casos aumentem.”
A participação da população é fundamental
Mesmo com o uso da tecnologia, a eliminação de criadouros segue sendo a principal forma de combate à dengue. A prefeitura reforça a necessidade de que os moradores façam a sua parte, evitando água parada em vasos, pneus, garrafas e calhas.
Com a instalação das armadilhas, Iracemápolis dá mais um passo para conter a dengue e proteger a população, mostrando que a tecnologia pode ser uma aliada importante no combate ao mosquito.