Ícone do site Rápido no Ar

Integrante de organização criminosa é condenado a mais de 32 anos pela morte de jovem desaparecido em Piracicaba

O corpo de Matheus Henrique Moura da Silva, que desapareceu em 2021 na cidade de Piracicaba (SP), até hoje não foi encontrado. Porém, foi descoberto que ele foi “julgado” e morto em um Tribunal do Crime, por integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), após ser acusado, mesmo sem provas, de ter abusado sexualmente de um menor de idade.

Um dos réus, Bruno Marcelino de Souza Lara, que já está preso, foi submetido a julgamento nesta quarta-feira (20) e condenado, segundo o promotor de Justiça Alexandre de Andrade Pereira, 32 anos e seis meses, de reclusão, no regime fechado, mais 26 dias-multa.

Bruno foi condenado por homicídio duplamente qualificado, sequestro, cárcere privado – por duas vezes -, ocultação de cadáver e organização criminosa. Somente pelo homicídio, a pena foi de 20 anos.

De acordo com o promotor, “os tribunais do crime são uma ferramenta essencial na estratégia de dominação do PCC, permitindo que a facção se posicione como uma autoridade alternativa, imponha sua ordem e controle social e mantenha sua hegemonia no submundo do crime e nas comunidades em que atua”.

Terminado o julgamento, o réu foi levado para a cadeia de origem.

Sair da versão mobile