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Fluminense conquista a Taça Libertadores pela primeira vez

O Fluminense conquistou pela primeira vez o título da Taça Libertadores da América. Em 121 anos de existência, o Tricolor das Laranjeiras conseguiu esse feito e agora disputará o Mundial de Clubes, de 12 a 22 de dezembro deste ano. O time de Fernando Diniz poderá enfrentar o poderoso Manchester City, de Pep Guardiola, na decisão.

Diante de um Maracanã completamente lotado no sábado (69 mil), o time carioca derrotou o Boca Juniors por 2 a 1. O artilheiro Germán Cano abriu o placar aos 35 minutos após ótimo passe de Keno pela direita. Aos 35 anos, o ex-vascaíno anotou seu 13º gol na competição.

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O Boca empatou aos 26 minutos da etapa complementar com o lateral peruano Advíncula, ex-Vasco da Gama e Ponte Preta. Um chute certeiro e cheio de curva do bico da grande área pela direita.

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Na prorrogação, brilhou a estrela de John Kennedy. Aos 8 minutos, o ex-jogador da Ferroviária (disputou o Paulistão e enfrentou a Inter de Limeira), acertou um lindo chute de fora da área, no cantinho de Romero. Na comemoração, exagerou, e foi expulso. O jogo esquentou. Teve tapa na cara em Nino e mais um vermelho, desta vez para o colombiano Fabra, do Boca.

Cavani e Barco, esperanças do time argentino, foram discretos e acabaram substituídos. O segundo tempo da prorrogação foi tenso. Teve uma bola na trave do Boca e de Guga. O Fluminense segurou a vantagem e festejou sua primeira Libertadores. Após a decisão, o técnico Jorge Almirón pediu demissão no Boca.

O Fluminense foi o líder do Grupo D na primeira fase desta Libertadores com o mesmo número de pontos do River Plate. Nas oitavas, os comandados de Fernando Diniz eliminaram o Argentinos Juniors: 1 x 1, na Argentina e 2 x 0, no Maracanã. Nas quartas, a classificação aconteceu após vencer o Olímpia (PAR) duas vezes: 2 x 0 no Maracanã e 3 x 1 no Paraguai. Já nas semifinais, o time conseguiu o feito de bater o Internacional em pleno Beira-Rio (empate por 2 a 2, no Maracanã e vitória por 2 a 1, no Sul).

Foi o 23º título brasileiro na Libertadores. Nosso país ainda segue atrás da Argentina, que tem 25.

Campeões da Taça Libertadores:
Independiente (ARG) – 7 títulos
Boca Juniors (ARG) – 6 títulos
Peñarol (URU) – 5 títulos
River Plate (ARG) e Estudiantes (ARG) – 4 títulos
Olimpia (PAR), Nacional (URU), São Paulo, Grêmio, Santos, Palmeiras e Flamengo – 3 títulos
Cruzeiro, Internacional/RS e Atlético Nacional (COL) – 2 títulos
Colo-Colo (CHI), San Lorenzo (ARG), Racing (ARG), Vélez Sarsfield (ARG), LDU (EQU), Argentinos Juniors (ARG), Corinthians, Atlético/MG, Vasco da Gama, Once Caldas (COL) e Fluminense – 1 título.

BOCA JUNIORS 1 X 2 FLUMINENSE
GOLS – Cano, aos 35 minutos do primeiro tempo; Advincula, aos 26 minutos do segundo; John Kennedy, aos 8 do primeiro tempo da prorrogação.
LOCAL – Maracanã, no Rio.
ÁRBITRO – Wilmar Roldan (COL).
PÚBLICO – 69.232 pagantes.
RENDA – R$ 31.702.250,00.
BOCA JUNIORS – Romero; Advíncula, Figal (Valdez), Valentini e Fabra; Pol Fernández, Ezequiel (Saracchi), Medina (Taborda) e Barco (Langoni); Merentiel (Janson) e Cavani (Benedetto). Técnico: Jorge Almirón.
FLUMINENSE – Fábio; Samuel Xavier (Guga), Nino, Felipe Melo (Marlon) e Marcelo (Diogo Barbosa); André, Martinelli (Lima) e Ganso; Arias, Cano e Keno (David Braz). Técnico: Fernando Diniz
CARTÕES VERMELHOS – John Kennedy (Fluminense) e Fabra (Boca Juniors).

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