Um laudo emitido pela Polícia Civil apontou que a motorista de aplicativo Amanda Pereira Agustinho Giovanetti, de 29 anos, encontrada morta em uma estrada rural, na região de São Roque (SP), foi atingida por três tiros. O seu corpo foi encontrado carbonizado no banco de trás do carro, ela teria saído de Limeira (SP) para levar um passageiro até a capital paulista.
O carro e o corpo de Amanda foram localizados após o Corpo de Bombeiros ser acionado na manhã do dia 15 de janeiro. A corporação recebeu um chamado alertando que um veículo havia se incendiado na Estrada Ernesto Stokler de Lima, no bairro São João Velho, no limite de São Roque e Itapevi (SP). Ao chegarem ao local encontraram o corpo carbonizado.
O corpo estava no banco de trás do carro, um Fiat Palio, e uma das portas estava aberta. O celular e um relógio dela estavam no veículo. A polícia também encontrou uma cápsula de munição de arma no interior do automóvel e outra do lado de fora, caída próximo à porta do motorista, além de uma caixa de fósforo.
Amanda foi reconhecida pela mãe e pelo padrasto no Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba (SP), no dia 16 de janeiro. O corpo foi liberado nesta quinta-feira (23), segundo o boletim de ocorrência.
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil está investigando o histórico das viagens realizadas pela motorista.
A empresa 99, pela qual Amanda realizava as corridas, disse em nota lamentar a morte da jovem e que a última corrida dela ocorreu no dia 14 de janeiro. “Assim, não há indícios de que estava em corrida pela plataforma no momento do ocorrido. A empresa se solidariza com a família da vítima e está disponível para colaborar com as investigações da polícia”, diz a 99.
O velório e sepultamento de Amanda não será divulgado a pedido da família.