Aos 44 anos, o ex-armador Nezinho dá os primeiros passos como técnico de basquete e já colhe resultados positivos. Campeão pan-americano em 2007 e pentacampeão nacional como jogador, ele agora comanda a equipe sub-20 de Araraquara. Seu primeiro título veio com a vitória sobre Ribeirão Preto por 72 a 45 na final dos Jogos Regionais, etapa da 5ª Região Esportiva.
“É uma sensação de realização. Em 2024, eu era assistente técnico. Agora, como treinador, é gratificante conquistar meu primeiro troféu. Espero que seja o primeiro de muitos”, afirma Nezinho.
Transição planejada e filosofia de jogo bem definida
Ainda durante a carreira como jogador, Nezinho já observava atentamente os treinadores. A transição foi natural. Hoje, ele se inspira em nomes como Dedé Barbosa e Rubén Magnano, mas aponta Lula Ferreira como o maior influenciador em sua trajetória.
“Lula me deu a primeira chance como titular. Foi um grande mentor e gestor. Aprendi muito com ele”, relembra.
Dentro de quadra, seus times priorizam a defesa intensa como ponto de partida para o ataque. “Gosto de times que pressionam e impedem o adversário de pensar. A defesa gera vantagem no ataque”, explica.
Sonho de chegar à seleção brasileira como técnico
Disciplinado e determinado, Nezinho afirma que sua meta é clara: quer alcançar o mesmo nível como treinador que teve como atleta. “Meu objetivo é um dia treinar a seleção brasileira. Vou trabalhar para isso. Planejo cada passo.”
Jogos Regionais revelam talentos e abrem portas
Com 24 modalidades em disputa e mais de 30 mil participantes, os Jogos Regionais são vitrine para novos talentos e uma etapa importante rumo aos Jogos Abertos do Interior. Para técnicos iniciantes como Nezinho, o torneio também representa um campo fértil para consolidar ideias e mostrar trabalho.

