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Empresário José Rizzo condenado por duplo homicídio morre em prisão e será sepultado em Limeira

Foto: Reprodução/Redes Sociais

José de Jesus Rizzo, empresário condenado a 37 anos de prisão por ordenar a morte de um ex-funcionário e de mais uma pessoa em 2002, morreu nesta quarta-feira (4), aos 71 anos, enquanto estava preso no Estado de São Paulo. Rizzo, que foi proprietário de cinco escolas em Uberlândia e região, será velado e sepultado em Limeira (SP) na manhã desta quinta-feira (5).

O empresário foi preso em setembro, após a Vara Única da Comarca de Nova Ponte decretar sua prisão preventiva, no dia 3 de agosto, atendendo ao pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Rizzo deu entrada na Penitenciária II de Guareí (SP) no dia 19 de setembro e, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo, relatou ter problemas de saúde.

“No dia 1º de outubro, o preso passou mal e foi encaminhado para o Pronto Atendimento da cidade e, posteriormente, foi transferido para o Hospital de Itapetininga, vindo a falecer hoje. A família foi comunicada do ocorrido”, informou a SAP.

O Caso:

Rizzo foi condenado por ter ordenado a morte de Marco Antônio Aquino e Wagner Monteiro, seu ex-funcionário e cunhado, respectivamente, em 2002, após desentendimentos relacionados a uma causa trabalhista de aproximadamente R$ 1 milhão por horas extras, férias e 13º salário não pagos. As vítimas foram atraídas para uma fazenda em Indianópolis, onde foram mortas a tiros e enterradas.

Dezesseis anos após o crime, José Rizzo e mais duas pessoas foram condenadas em júri popular por duplo homicídio. Além de Rizzo, Hudson Vieira e Wônimo Carlos Moreira foram condenados a 26 e a 36 anos e oito meses de prisão, respectivamente. Daniel Ricardo Davi de Sousa também foi acusado de ter participação no crime, mas foi absolvido em 2019.

A prisão de Rizzo ocorreu enquanto ele fazia compras em um mercado no Centro de Limeira. Após a detenção, os policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais formalizaram sua captura e o conduziram para o setor de carceragem, onde ele aguardou a realização da audiência de custódia.

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