O piloto de Fórmula C300 e empresário Douglas Costa, e sua namorada Mariana Giordano, faleceram após apresentarem sintomas como febre, dor e manchas vermelhas no corpo. O caso tem levantado investigações para elucidar as causas dessas mortes inesperadas.
As autoridades da Vigilância Epidemiológica de Jundiaí estão apurando a morte do empresário de 42 anos, notificada ao órgão na quinta-feira (8). As suspeitas iniciais recaem sobre possíveis casos de dengue, febre maculosa e leptospirose, e Douglas encontrava-se internado em um hospital privado da cidade.
Por sua vez, Mariana Giordano, dentista de profissão, foi atendida em um hospital da capital paulista, porém não resistiu aos sintomas. Até o momento, não há informações sobre uma investigação específica referente ao óbito da jovem por parte da Prefeitura de Jundiaí.
A Secretaria Estadual de Saúde também está envolvida no caso e investigará a morte de Mariana como suspeita de dengue, febre maculosa e leptospirose. Amostras biológicas foram encaminhadas para análise no prestigiado Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
Os funerais de Douglas Costa e Mariana Giordano ocorreram em locais distintos: o corpo do empresário foi sepultado no Cemitério de Itupeva (SP) nesta quinta-feira (9), enquanto o da dentista foi enterrado na capital paulista, conforme informado por amigos próximos.
De acordo com a nota emitida pela Vigilância Epidemiológica de Jundiaí, os sintomas manifestaram-se a partir do dia 3 de junho. Além disso, foi relatado que o casal havia visitado uma área rural de Campinas (SP) antes dessa data e, nos dias 3 e 4 de junho, esteve em Monte Verde, distrito de Camanducaia (MG).
Em nota oficial, a Prefeitura de Camanducaia (MG) afirmou que, embora o casal tenha visitado Monte Verde no início dos sintomas, é improvável que a febre maculosa tenha sido contraída lá, uma vez que o período de incubação dessa doença varia de dois a 14 dias. O município ressaltou que não registra casos recentes de febre maculosa e carrapatos-estrela há mais de 20 anos, mas mesmo assim realizará todas as ações necessárias para investigação epidemiológica, visando garantir a saúde de residentes e turistas.
Investigação em curso
Conforme informações registradas no relatório de notificação do falecimento de Douglas, os sintomas iniciaram no dia 3 de junho, com febre, dores no corpo e exantema, evoluindo para um quadro mais grave.
O casal esteve em uma área rural de Campinas (SP) antes do dia 3 de junho e visitou Monte Verde (MG) nos dias 3 e 4 de junho.
As amostras biológicas coletadas serão enviadas ao Instituto Adolpho Lutz na próxima segunda-feira (12) para que sejam determinados os diagnósticos.