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Criança morre após passar por cinco consultas médicas em Rio Claro

Uma menina de cinco anos de idade morreu após passar por cinco consultas médicas na cidade de Rio Claro. A família registrou um Boletim de Ocorrência e acredita que houve negligência por parte dos médicos.

De acordo com as informações, no início do mês, Manuelly Caroline Borges Favaro apresentou tosse, vômitos, respiração ofegante e palidez. Os seus pais a levaram para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Avenida 29. O médico pediatra que estava no plantão diagnosticou os sintomas como dor na garganta e receitou alguns medicamentos e inalação por quatro dias.

Antes deste atendimento, a família ainda tentou consulta em uma clínica particular, mas o plano de saúde da mãe estava cancelado, uma vez que ela foi demitida dias antes.

Como a menina não melhorou, os pais levaram Manuelly para a UPA do Cervezão. Desta vez, quem prestou o atendimento foi um clínico geral, já que não havia pediatra no local. O médico receitou antibiótico e liberou a criança.

Novamente a menina não apresentou melhora, de modo que os pais marcaram uma consulta com um médico particular, que manteve a medicação e o diagnóstico feito pelo clínico geral.

Mesmo após esta terceira consulta médica, não houve registro de melhora no quadro da criança e a família retornou com ela na UPA do Cervezão. Esta quarta consulta foi realizada por uma médica pediatra, que receitou sete injeções. A médica ainda solicitou raio x e constatou um quadro de pneumonia.

A menina teve uma breve melhora, mas no quarto dia piorou. Os pais retornaram com Manuelly na UPA da Avenida 29, onde a criança foi atendida pelo primeiro médico, que reiterou que seria apenas um problema na garganta.
Após passar por cinco atendimentos, a pequena Manuelly teve uma parada cardíaca e morreu no último domingo (10). No atestado de óbito consta problemas cardíacos, insuficiência respiratória e pneumonia.

A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) deve realizar a investigação para apurar se houve negligência ou erro médico. A Secretaria de Saúde de Rio Claro também determinou a abertura de um procedimento investigatório.
Imagem: Reprodução

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