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Confusão em plenário adia julgamento de policial acusado de duplo assassinato em Piracicaba

Foto: Mateus Medeiros

O julgamento de um policial militar acusado de assassinar dois jovens durante um show sertanejo realizado em Piracicaba (SP), em novembro de 2020, e que acontecia no Fórum local na manhã desta quinta-feira (6), teve que ser suspenso após uma confusão envolvendo a defesa do réu e a Promotoria de Justiça.

O crime aconteceu em novembro de 2020, ocasião em que Leonardo Victor Cardozo, de 26 anos, e a universitária Heloise Magalhães Capatto, de 23 anos, não resistiram aos ferimentos. Uma terceira pessoa, que disse não conhecer as vítimas fatais, também foi atingida e ficou internada na época.

O assassinato ocorreu quando Leonardo, segundo um familiar, teria visto uma briga de casal e resolveu intervir para apaziguar. Na ocasião, o autor era desconhecido e quem esclareceu o crime foi a Polícia Civil, por meio da 3ª DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), da DEIC de Piracicaba.

Segundo o advogado do réu, Mauro Ribas, a discussão inicial foi com a Promotoria de Justiça, cujo representante teria dito coisas que não estavam no processo. “Cobramos do promotor em que página estava o que ele disse, mas não falou. Então, pedimos que o juiz consignasse em ata que ele, promotor, estava mentindo no processo para uma das testemunhas e o juiz não quis consignar. Depois o promotor, numa briga, chamou um dos advogados de m****. O advogado pediu para consignar em ata e, novamente, o juiz não consignou e virou essa briga”, explicou. o defensor do réu.

Ele disse que vai passar a situação para a prerrogativa da Ordem dos Advogados do Brasil. A Justiça deverá, agora, ver outra data para remarcar o julgamento que já teria sido suspenso outras vezes.

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