Um dos denunciados pelo MPSP (Ministério Público de São Paulo) por participação no que ficou conhecida como máfia dos fiscais teve sua prisão decretada, na última quinta-feira (25), está condenado a 7 anos e 6 meses de prisão por corrupção, e lavagem de dinheiro, mas continua foragido. A sentença de condenação já transitou em julgado, inclusive perante o Supremo Tribunal Federal.
Segundo o apurado pelo Ministério Público, o réu recebeu propina para não fiscalizar uma entidade privada de ensino situada na capital paulista. No âmbito de um acordo firmado com o MPSP, a empresa confessou o repasse de R$ 5,6 milhões para dois agentes da prefeitura. Isso permitiu que impostos deixassem de ser recolhidos por quase uma década.
A atuação institucional levou a empresa a assumir o compromisso de reverter mais de R$ 1 bilhão para os cofres do município como forma de compensação.
O foragido é réu em cerca de 20 processos em andamento. A somatória de penas em primeira e segunda instâncias supera os 50 anos de reclusão.