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Como funciona o cérebro e as chances de aprender uma nova língua

Dominar uma segunda língua é uma exigência cada vez mais comum no mundo atual e, sobretudo, quando se fala de mercado de trabalho e busca de oportunidades. A maior parte dos candidatos atesta que, já fizeram algum curso, o que na maioria dos casos é a mais pura verdade, contudo deixam claro sua ineficiência para o uso cotidiano da língua, muitas vezes se limitando ao conteúdo gramatical aprendido em escolas padrões e com sérias dificuldades.

O estudo da língua estrangeira está intimamente ligado às emoções, e esse processo precisa ser compreendido e considerado na hora de escolher uma escola ou um professor. Para o psicopedagogo Lee Oswald Siqueira, especialista em processos cognitivos na adolescência, a velocidade com que cada um adquire o domínio da língua está relacionado a fatores diversos, e talvez o mais importante deles seja, a disposição psicológica para aprender.

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Perguntado por que algumas pessoas tem tanta facilidade, ao passo que outras profundas dificuldades com idiomas, o especialista responde que algumas pessoas têm mais facilidade para aprender uma segunda ou terceira língua, porque costuma ser curioso e enxergar o aprendizado como um desafio e não como um teste doloroso. Ressalta também o papel das habilidades cognitivas de cada aprendente, ou seja, a memória afetiva relacionada à língua, o cérebro funciona como uma memória RAM que possui informações e experiências importantes armazenadas.

Para Siqueira, alguns fatores precisam ser levados em conta, como a idade, por exemplo, quanto mais jovens, maior a facilidade em aprender outros idiomas, por isso aconselha-se aos pais inserir o quanto antes os filhos em uma boa escola, e isso pressupõe uma atenção especial ao método de ensino e suas bases científicas. Outro fator é a quantidade de estímulos recebidos, por isso indica-se a prática do novo idioma todos os dias, em sala de aula com atividades direcionadas, em estudos individuais quando acordado e até durante o sono.

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