Na tarde desta quinta-feira (17), uma coletiva de imprensa realizada na DEIC de Piracicaba trouxe à tona informações importantes sobre o recente assalto a um carro-forte ocorrido na véspera (16) na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304). Os delegados Marcel Willian e Kleber Altare estiveram presentes para abordar os detalhes do crime e discutir as próximas etapas da investigação. A operação conta com o apoio da DEIC de São Paulo, DIG Local e a Delegacia especializada em roubo a banco, além da Delegacia de Campinas, destacando a complexidade do caso, que demandará tempo para ser completamente elucidado.
Nesta fase inicial das investigações, as informações disponíveis são limitadas, tornando qualquer afirmação precipitada. Os esforços estão concentrados em identificar os criminosos e descobrir os detalhes da quadrilha envolvida. Uma das evidências já apontadas é o uso de um fuzil calibre ponto 50 na ação, e cápsulas de munição calibre .762 e .756 foram encontradas no local.
Segundo Marcel, acredita-se que os assaltantes possuíam conhecimento prévio do trajeto do carro-forte, indicando que o crime não foi uma ação aleatória. O ataque ocorreu no km 142 da rodovia, enquanto o veículo retornava a Campinas após concluir suas atividades comerciais. Dois veículos se aproximaram do carro-forte e abriram fogo, enquanto um dos vigilantes tentou reagir sem sucesso. Após a abordagem, os criminosos interceptaram um ônibus e utilizaram explosivos para acessar parte do dinheiro transportado. Cerca de R$ 569 mil foram abandonados pelos assaltantes, que fugiram sem levar o veículo que continha o dinheiro. Estima-se que aproximadamente R$ 1,5 milhão tenha sido levado, embora a operadora do carro-forte ainda não tenha fornecido um valor exato.
A explosão resultou em ferimentos em três vítimas, sendo uma delas atingida na panturrilha por um disparo. Não havia informações prévias sobre o ataque ao carro-forte, e os criminosos utilizaram explosivos artesanais de alto poder destrutivo. O Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) esteve presente no local, neutralizando os explosivos e encaminhando-os para análise em São Paulo. Dois dos veículos utilizados no assalto foram identificados como um Tiguan furtado em Embu das Artes e um Volvo roubado em São Paulo, e uma investigação está em curso para rastrear o percurso desses automóveis.
A expectativa é que as evidências coletadas pela perícia e informações técnicas complementares possam fornecer dados relevantes para a resolução do caso. Todos os envolvidos estão empenhados em levar os responsáveis à justiça, conscientes da importância de solucionar esse crime que impacta negativamente toda a sociedade.