Ícone do site Rápido no Ar

Carnaval 2020 deve movimentar R$ 8 bilhões na economia, diz CNC

O feriado prolongado de carnaval deve movimentar R$ 8 bilhões em atividades relacionadas ao turismo neste ano, estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O faturamento, se confirmado, representa aumento real de 1% em relação ao obtido em igual período do ano passado e o maior volume desde 2015.

Segundo a CNC, “a recuperação gradual da atividade econômica, combinada à inflação baixa” tendem a refletir na recuperação moderada dos serviços turísticos. Além disso, o fortalecimento do dólar ante o real deve favorecer um maior fluxo interno de turistas.

O Ministério do Turismo calcula que pelo menos 36 milhões de brasileiros vão passar o feriado nos seis principais destinos carnavalescos do país e no Distrito Federal.

Entre os setores que devem gerar maior receita, a CNC destaca a alimentação fora do domicílio, como bares e restaurantes (R$ 4,8 bilhões), as empresas de transporte de passageiros rodoviário, aéreo e de locação de veículos rodoviários (R$ 1,3 bilhão) e os serviços de hospedagem em hotéis e pousadas (R$ 861,3 milhões). Juntos, esses segmentos devem responder por 88% do faturamento da data.

O Estado do Rio de Janeiro tende a concentrar a maior fatia da movimentação financeira do período com faturamento de R$ 2,68 bilhões, seguido por São Paulo com R$ 1,94 bilhão, Bahia com R$ 1,36 bilhão, Minas Gerais com R$ 809,7 milhões, Pernambuco com R$ 381,9 milhões e Ceará com R$ 318 milhões.

A confederação prevê que a maior taxa de crescimento das receitas deve ser observada em São Paulo com alta de 5,4% e Pernambuco com incremento de 3,2%. Já o Ceará tende a obter um decréscimo de 2,9% no faturamento acumulado no feriado.

A CNC calcula ainda que, para atender ao aumento sazonal de demanda, 25,4 mil trabalhadores temporários devem ser contratados entre janeiro e fevereiro deste ano – o maior contingente desde 2014.

O número representa 2,8% trabalhadores a mais que no carnaval de 2019.

O setor serviços de alimentação deve responder por 71% destas vagas com 18,2 mil postos.

teste
Sair da versão mobile