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Alunos de costura industrial do Via Rápida recebem diploma em Limeira

Alunos que concluíram o curso de Corte e Costura Industrial do Via Rápida Emprego participaram nesta quinta-feira (25), no auditório da Escola Técnica Estadual (Etec) Trajano Camargo, em Limeira, de uma cerimônia de entrega de certificados. A iniciativa foi realizada de 24 de abril a 22 de maio em uma carreta adaptada, estacionada na Praça Toledo Barros (centro), onde funcionou uma Unidade Móvel de Confecção Industrial. O Via rápida é um programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do governo estadual, executado em parceria com a ETC Trajano, o Ceprosom (Centro de Promoção Social Municipal) e a Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Turismo e Inovação.

O prefeito Mario Botion parabenizou todos os 43 formandos e as quatro professoras que se dedicaram para cumprir o cronograma de atividades. Ele ressaltou, ainda, a disposição de alguns alunos que fizeram o curso pensando em uma atividade profissional após a aposentadoria. “Foi uma oportunidade de capacitação para o mercado de trabalho, que dá sinais de recuperação”, disse. Outro aspecto abordado pelo prefeito foi a importância da parceria entre os governos municipal e estadual na implementação do programa.

Para o coordenador da Unidade Móvel e professor de eletroeletrônica da Etec Trajano, Carlos Alberto Serpeloni Barros, o curso superou a expectativa de todos. “Ficamos honrados em atuar nesse programa e sediar a entrega dos diplomas”, disse.

O entusiasmo foi compartilhado pela professora Arlete Zorzo, que ensinou técnicas para confecção de camiseta de malha, colocação de gola, bolso, punho e zíper, costura de camisa polo, entre outros. “Fiquei impressionada com o empenho da turma, em especial, com uma aluna que não tinha conhecimento na área e tirou nota dez na avaliação final”. Conforme a professora, alguns alunos tentam agora uma colocação no mercado, enquanto outros, pensam em trabalhar por conta própria, terceirando a produção de empresas de confecção.

Também participaram da entrega de certificados, a presidente do Ceprosom, Maria Aucélia Damaceno, o secretário de Desenvolvimento, Turismo e Inovação, Tito Almirall, o assistente-administrativo da Etec Trajano, José Henrique Heydman Júnior, além de familiares dos formandos.

RESULTADOS
A aluna, Maria José Ribeiro, de 48 anos, que estava acompanhada da neta, demonstrava orgulho na conquista do diploma. Fora do mercado de trabalho há seis meses, ela resolveu fazer o curso para enriquecer o currículo e “abrir mais uma porta”. Sem nunca ter sentado na frente de uma máquina de costura, ela elogiou a atenção das professoras. “Aprendi a trabalhar com as máquinas reta, overlock e galoneira. Sempre quis aprender costura, mas não tinha como pagar o curso. Agora aproveitei a oportunidade”, comentou.
Ao contrário de Maria José, o colega de classe Claudemir Felício, de 56 anos, tem uma situação profissional estabilizada. É servidor público há 16 anos na área de manutenção. Mesmo com emprego garantido, ele resolveu investir em uma nova formação profissional. Segundo ele, a inspiração para driblar a falta de intimidade com a máquina de costura veio da própria família: os três primos são alfaiates e trabalham em uma conceituada loja na cidade. “Pretendo comprar uma máquina e me aperfeiçoar cada vez mais para garantir uma renda extra”, disse.

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