Treze pessoas estão no polo passivo de ação civil pública ajuizada pela Promotoria de Direitos Humanos da Capital tratando de irregularidades sanitárias cometidas durante “motociata” ocorrida em junho de 2021, com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro. Um dos responsabilizados pelo promotor de Justiça Arthur Pinto Filho é o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Na petição inicial, o promotor considera que os organizadores do evento, assim como o presidente, seus ministros e integrantes de sua base de apoio, desrespeitaram leis e decretos em vigor para atenuar a disseminação da covid-19, estimulando aglomerações e dispensando o uso de máscara. Para a Promotoria, “os requeridos descumpriram e incentivaram massa de pessoas a violar tais deveres, gerando sério prejuízo à saúde da população paulista”.
Além de Salles, podem responder pelos fatos Jarkson Vilar da Silva, Marcelo Fernandes Bella, Tomé Abduch, Estevam Hernandes Filho, Renata Vaz Quesada Vilar da Silva, Max Guilherme Machado de Moura, Mosart Aragão Pereira, Waldir Luiz Ferraz, Carlos Alberto Maciel Romagnoli, Luiz Fernando Valente de Souza Marcondes, Adriana Mangabeira Wanderley e Lucas Moura de Oliveira.
A ação visa à condenação dos envolvidos ao pagamento de valores que, somados, giram em torno de R$ 2 milhões.