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A importância do diagnóstico diferencial para as crianças

Foto: Pexels

Muitas vezes vamos notando alguns comportamentos diferentes naqueles que amamos, de antemão temos a tendência de buscarmos a normalidade frente a tudo isso: ‘há, ele (a) é genioso’, ‘há, o avô era assim.”, “não é nada não, é só uma fase.’ E o tempo vai passando, os comportamentos podem ir se intensificando, as pessoas vão notando, se a escola pode ir chamando e explicando que há necessidade de investigação para que a criança possa aproveitar melhor a escola, os amigos, os professores, brincar mais tranquilas.

Mas pais sentem até um gelo na espinha quando escutam isso e quando a escola começa a pedir o diagnóstico, quando os parentes começam a achar comportamentos diferentes, é como se o chão faltasse aos pés.
Aos pais e familiares dizemos: calma, respirem. Diagnóstico não é uma sentença, mas sim um norte, mas sim uma informação a mais sobre a criança, que os ajudará a trabalhar junto da criança, da escola, do pediatra e dos demais profissionais que se fizerem necessários nessa jornada da vidinha dos amados.

Mas e se ele (a) for diagnosticado com algum transtorno? Se isso ocorrer, quanto antes o diagnóstico, mais cedo o direcionamento do cuidado e acompanhamento com a criança, para que a mesma possa se desenvolver mais, possa ter autonomia, possa ser incluída com sucesso na educação, possa aprender de forma bem sucedida e possa ser feliz e viver bem, ainda que portadora de algum transtorno.

De posse de diagnóstico correto, consegue-se encaminhar nossas crianças ao tratamento que precisam: neuropediatra, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, dentre outros. Áh, mas dá trabalho? Sim, dá sim! Muito. Criar um filho é trabalhoso, mas extremamente recompensador, o amor que damos e que recebemos, vermos e acompanharmos o desenvolvimento deles, cada sorriso, cada aprendizado, cada evolução é sensação única, além disso, é de extrema importância que pais busquem compreender melhor seus filhos e suas peculiaridades.

Conversem com o pediatra de suas crianças, conversem com os professores de seus filhos, tentem entender o que eles percebem dele e busquem avaliação do Psicólogo, busquem observar com olhos atentos os comportamentos deles, as interações deles, o aprendizado deles, as amizades deles, como brincam juntos e como brincam com amiguinhos.

O diagnóstico é muito importante às crianças e aos pais delas. Não somente à elas e eles, mas à escola, às amizades, facilitam o aprendizado e as relações, à medida que norteiam a maneira como todos irão lidar com ela.

Nada mais libertador que conhecermos profundamente quem amamos e suas peculiaridades. Nada mais amoroso que cuidarmos e darmos carinho sob forma de atenção especializada a nossos filhos.
“O diagnóstico não o limita. O que o limita são suas escolhas.” Patricia Estrela

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