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Wilson Fittipaldi, ícone do automobilismo brasileiro, morre aos 80 anos

Reprodução

O automobilismo brasileiro perdeu um de seus grandes nomes nesta sexta-feira (23), com o falecimento de Wilson Fittipaldi Jr., aos 80 anos, após uma batalha de dois meses contra complicações de uma parada cardíaca. Conhecido carinhosamente como ‘Tigrão’, Wilson era ex-piloto da Fórmula 1, irmão do também piloto Emerson Fittipaldi, e um dos idealizadores da equipe Copersucar na categoria máxima do automobilismo.

Wilson Fittipaldi Jr. estava internado no Hospital Sancta Maggiore, em Itaim Bibi, São Paulo, desde o dia 25 de dezembro, quando sofreu uma parada cardíaca durante o almoço de Natal, que coincidia com seu aniversário de 80 anos. O incidente ocorreu após ele se engasgar com um pedaço de carne, resultando em uma falta crítica de oxigenação e a subsequente parada cardíaca. Após ser reanimado no pronto-socorro, Wilson foi sedado e entubado, enfrentando um difícil período de recuperação.

Apesar de uma leve melhora no início de janeiro, que permitiu a retirada da sedação, Wilson não conseguiu se comunicar ou recuperar plenamente a consciência. Sua condição se complicou com convulsões subsequentes, levando a uma nova sedação. A assessoria do hospital, mantendo a confidencialidade médica, informou que informações adicionais só poderiam ser divulgadas pela família.

Wilson deixou um legado notável no esporte a motor, não apenas por sua carreira como piloto, mas também como um dos criadores da equipe Copersucar. Suas últimas aparições competitivas foram no Campeonato Brasileiro de GT3 em 2008, ao lado de seu irmão Emerson, e na extinta Copa Chevrolet Montana em 2011.

O sepultamento de Wilson Fittipaldi Jr. está previsto para ocorrer no Cemitério da Paz, em São Paulo. A família aguarda a chegada de Emerson Fittipaldi ao Brasil, bem como de outros familiares, para definir a data exata, que será entre sábado e domingo.

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