O T-Cross já está em fase final de testes e avaliações no Brasil. O modelo vai redesenhar o mundo dos SUVs no mercado brasileiro, com dimensões compactas e construção inteligente. A estreia mundial oficial do T-Cross ocorrerá ainda no segundo semestre deste ano. Enquanto esperamos até lá, a Volkswagen revela os primeiros detalhes deste SUV, que está quase pronto para a produção em série.
O T-Cross será produzido em São José dos Pinhais (PR) – para isso, a fábrica recebeu R$ 2 bilhões em investimentos – e faz parte dos cinco SUVs completamente novos a serem lançados na região até 2020.
Fabricado sobre a Estratégia Modular MQB, o T-Cross se destacará por seu comportamento dinâmico, pela cabine espaçosa e confortável, eficiente gama de motores e avançados recursos de tecnologia, conectividade e segurança, com muitos sistemas de auxílio à condução.
“Prático, descolado, intuitivo e seguro”. Essas são as quatro principais características do T-Cross: “Prático” – mais espaço e flexibilidade; “Descolado” – design marcante e personalização; “Intuitivo” – digital e conectado; “Seguro” – um dos automóveis mais seguros do seu segmento.
O T-Cross mede 4.199 mm de comprimento e 1.568 mm de altura (10 mm mais alto que o T-Cross europeu). A distância entre os eixos do modelo que será produzido no Brasil é a maior do segmento: 2.651 mm (88 mm a mais do que a distância entre-eixos do T-Cross europeu). Sendo assim, o T-Cross é consideravelmente maior do que o Polo, cujas dimensões são: 4.057 mm de comprimento, 1.468 mm de altura e 2.565 mm de entre-eixos.
O T-Cross terá duas opções de motores TSI, que combinam injeção direta de combustível e turbocompressor para entregar alta eficiência energética e prazer ao dirigir.
O motor 200 TSI Total Flex desenvolve potência de até 128 cv (94 kW) com etanol. Já o motor 250 TSI Total Flex gera potência de até 150 cv (110 kW).
“Prático”: O novo SUV oferece espaço surpreendente na cabine. Um dos elementos responsáveis por isso é a Estratégia Modular MQB – que permite grande flexibilidade de construção graças aos parâmetros variáveis (entre eles, a distância entre-eixos e as bitolas).
A Estratégia Modular MQB também inverte a tendência de “ganho de peso” que pode ocorrer com os veículos conforme são adicionados novos recursos de assistência ou conforto: quase todas as peças são otimizadas em sua construção, ou feitas de diferentes composições de materiais, e, portanto, são significativamente mais leves.
Os veículos produzidos na Estratégia Modular MQB apresentam grandes reduções de peso – sem comprometer a segurança ou o conforto de condução. Powertrain perde peso graças ao uso de alumínio. Os componentes do sistema elétrico do veículo também pesam menos. A seleção de material inteligente e a construção melhorada colaboram para economizar peso na área do chassi.
A capacidade do porta-malas é excelente (volume é variável entre 373 e 420 litros). O encosto dobrável do banco do passageiro dianteiro oferece ainda mais flexibilidade. Típica de um SUV é a posição elevada dos assentos no T-Cross. O ângulo de visão elevado do T-Cross é obtido graças a uma maior altura livre do solo e ao sistema de bancos.
“Descolado”: O design é marcante. A parte dianteira destaca-se por sua altura; o design é carismático, com uma grade ampla e faróis de LED integrados. Também responsável por esta altura acentuada é a tampa do compartimento do motor. A região inferior da parte dianteira distingue-se por detalhes como os faróis de neblina inseridos de modo marcante.
Nas versões do T-Cross com faróis halógenos, a luz de condução diurna é integrada no módulo dos faróis de neblina; já no caso de faróis full-LED, a luz de condução diurna encontra-se acima, na carcaça do farol.
Nas laterais, uma linha característica acentuada divide os espaços. Atrás, ela forma uma seção dos ombros impactante, e assinala na traseira um novo elemento de design da Volkswagen: a faixa de refletores estendida transversalmente na parte traseira e emoldurada por um painel preto.
Coberturas para o painel integram o estilo jovial e as oito cores do exterior (opcionalmente também bicolor) combinadas ao interior do veículo projetado de forma explicitamente generosa para esta classe.
A música do smartphone ou dos serviços de streaming pode ser reproduzida pelo sistema de som “Beats”, com sete alto-falantes e qualidade de som premium.
“Intuitivo”: Ainda é cedo demais para revelar todos os novos detalhes técnicos do interior. Porém, já é claro: o T-Cross inclui, opcionalmente, um sistema de Infotainment com tela sensível ao toque (touchscreen) de 8 polegadas e o quadro de instrumentos totalmente digital “Active Info Display” de última geração.
Quatro entradas USB (duas na frente, duas atrás) garantem a conexão ideal e energia suficiente para os smartphones. O sistema opcional de travamento e partida “Kessy” torna o acesso ao T-Cross mais confortável, enquanto os faróis full-LED proporcionam mais eficiência luminosa e conforto ao motorista.
“Seguro”: A influência positiva da Estratégia Modular MQB revela-se em todas as áreas do T-Cross. Graças à MQB, o SUV já entrará na concorrência como um dos veículos mais seguros de sua classe – o que é garantido pela utilização de aços de ultra-alta resistência e conformados a quente, pelos seis airbags (dianteiros, laterais e do tipo “cortina”) e uma gama especialmente ampla de sistemas de assistência.
Além de sensores dianteiro e traseiro para estacionamento, o T-Cross também poderá ser equipado com o sistema “Park Assist 3.0”, que permite o estacionamento autônomo em vagas paralelas e transversais – e agora com a função de freio de manobra.
Entre os outros sistemas de assistência estão o sistema de “Frenagem Automática Pós-Colisão” (aciona automaticamente os freios do veículo em caso de acidente) e o “Detector de fadiga” (detecta a perda de concentração do motorista e o sistema recomenda uma pausa para descanso).
Além disso, o T-Cross poderá ser equipado com “Seletor do perfil de condução”, para o motorista ajustar a experiência de direção entre os modos normal, ecológico, esportivo ou individual.
Todas as versões serão equipadas de série com ESC – Controle eletrônico de estabilidade. Esse sistema reconhece um estágio inicial de que uma situação de rodagem crítica está para acontecer. Compara os comandos do motorista com as reações do veículo a esse comando. Se necessário, o sistema reduz o torque do motor e freia uma ou várias rodas até atingir a condição de estabilidade.