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Vítimas de facadas na Lagoa são enterradas no Rio

Os corpos do professor Marcelo Henrique Correia Reais e do engenheiro eletricista João Napoli foram enterrados na tarde desta terça-feira (30), às 15h, no Cemitério do Caju, na zona portuária do Rio de Janeiro.

Os dois homens foram vítimas de facadas desferidas por Plácido Correia Moura no início da tarde do último domingo (28), nos arredores da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro.

O morador de rua atacou primeiro o carro em que estavam João e sua noiva, Caroline Moutinho, quando eles pararam em um sinal de trânsito. Caroline também foi ferida pelos golpes de faca e foi socorrida para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon.

O professor Marcelo Reis circulava pelo local e parou para tentar ajudar o casal, mas acabou também sendo vítima do esfaqueador, que foi baleado e preso por policiais militares. Na tentativa de prisão, no entanto, os tiros disparados pelos policiais feriram outras três pessoas.

PM vai investigar
A Polícia Militar (PM) abriu um procedimento apuratório e um estudo de ocorrência para esclarecer a conduta dos policiais durante a prisão do morador de rua Placido Moura, que matou a facadas João Napoli e Marcelo Cisneiros e feriu a bióloga Caroline Moutinho.

Toda a ação contou com policiais de três batalhões: do 23º BPM (Leblon), BPTur e do 19ºBPM (Copacabana). Em uma primeira tentativa, eles tentaram prender o morador de rua com o uso de uma arma de choque. Ele resistiu e correu com a faca em direção aos feridos que estavam sendo atendidos. Só então, os policiais usaram armas de fogo. O morador de rua é atingido nas duas pernas e na cabeça. Dois bombeiros e um PM são atingidos, mas sem gravidade.

A PM ressalta que “a rápida chegada dos policiais militares evitou uma tragédia maior, pois o agressor armado com uma faca, e visivelmente transtornado, certamente atacaria outras pessoas”.

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