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Vigilantes terceirizados da Rumo são presos por cárcere privado em linha férrea de Americana

Foto: DIG de Americana/Divulgação

Quatro vigilantes de uma empresa terceirizada que presta serviços para a Rumo Logística foram presos nesta segunda-feira (16) em Americana. Eles são acusados de manter um homem de 27 anos, supostamente flagrado tentando cometer um furto, trancado em uma cela improvisada próximo à linha férrea por cerca de cinco horas.

O caso ocorreu próximo ao Viaduto Centenário, na Avenida Dr. Antônio Lobo, em uma área próxima ao comércio. Segundo a Guarda Municipal de Americana (GAMA), os vigilantes justificaram que o rapaz teria invadido o local para furtar uma máquina utilizada na manutenção ferroviária. Entretanto, as autoridades consideraram ilegal o ato de mantê-lo preso.

Ao chegar no local, os agentes encontraram o homem trancado em uma estrutura com cadeado. Um dos guardas relatou que, ao tentar libertá-lo, foi intimidado com uma arma de choque por um dos seguranças. O cadeado foi posteriormente arrombado pela Polícia Civil, que foi acionada para a ocorrência.

O delegado responsável, Filipe Rodrigues de Carvalho, autuou os vigilantes por tortura e desobediência. Eles foram levados à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana, onde passaram por interrogatório.

O homem foi liberado, enquanto os vigilantes permanecem detidos. A mãe do rapaz, que esteve na delegacia, lamentou o ocorrido, afirmando que o filho enfrenta problemas de dependência química e sofre alucinações.

A Campseg, responsável pelos vigilantes, e Rumo Logística, concessionária da malha ferroviária – não emitiram declarações sobre o incidente.

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