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Valores pequenos explicam R$ 150 milhões não resgatados em prêmios nas loterias

Ganhar na loteria é o sonho de todo apostador. Porém, quando o valor da premiação é irrisório, muitos vencedores não fazem questão de resgatar o dinheiro. De acordo com a Caixa Econômica Federal, essa é a explicação para os R$ 105,3 milhões deixados para trás nos seis primeiros meses de 2018.

“É possível verificar que se trata da soma de pequenos valores não resgatados pelos apostadores”, informou a Caixa por meio de sua assessoria de imprensa.

Quantias pequenas formam a principal parcela das premiações em loterias no Brasil. No sorteio da Lotofácil realizado no último dia 27 de agosto, por exemplo, houve 957 mil apostas vencedoras de R$ 4,00 e 156 mil, de R$ 8,00. Se nenhum dos sortudos resgatasse o que tem direito, seriam R$ 5 milhões abandonados.

Os R$ 150,3 milhões não retirados estão dentro de uma média observada desde 2014. De lá para cá, os valores prescritos passaram de R$ 300 milhões anuais. É impossível, no entanto, saber de quais loterias ou faixas de premiação são compostos esses montantes.

“As informações sobre prêmios prescritos não são estruturadas por modalidade ou premiação”, disse a Caixa.

De acordo com a entidade, os ganhadores têm até 90 dias corridos contados a partir da data do sorteio para retirar seus valores. Após este prazo, as quantias são repassadas ao Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

Prêmios inferiores a R$ 1.332,78 (bruto de R$ 1.903,98) podem ser retirados em qualquer casa lotérica credenciada ou agências da Caixa. Valores superiores a este podem ser resgatados somente nas agências da Caixa. Somas iguais ou maiores que R$ 10 mil são pagas após dois dias da apresentação do bilhete premiado.

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