O botijão do gás de cozinha registra um aumento de até R$ 7, em Limeira (SP). O aumento acontece devido ao dissídio anual dos empregados que trabalham com a produção e distribuição do gás de cozinha.
Com o reajuste, o botijão está sendo vendido por até R$ 115 com retirada, e R$ 130 com entrega a domicílio. Zuccati afirma que o reajuste nos botijões já é realizado anualmente entre os meses de agosto e setembro. “É um reajuste por conta do dissídio anual. Não é da Petrobras. Ele acontece nessa mesma época do ano, entre agosto e setembro”, afirma o revendedor.
“Treino a equipe para ter paciência e explicar direitinho sobre o reajuste, levando impresso as matérias a respeito do reajuste, que não é simplesmente um reajuste que estamos fazendo do nada”, explica Zuccati. Ele ainda afirma que nesse momento, o número de ligações perguntando o valor do botijão de gás “quadruplica”, uma vez que a população passa a fazer pesquisa de preço.
Em nota, o Sindigás esclarece que não participa dos processos decisórios das empresas e que os preços do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), são livres em todos os elos da cadeia e suscetíveis às variações do mercado.
“As distribuidoras associadas não reportam ao Sindigás qualquer aumento ou baixa de preço e não há como fazer uma previsão ao consumidor. O reajuste anual dos salários do setor, cuja data-base é 1º de setembro, tem impacto importante nos custos das Distribuidoras e dos Revendedores de GLP”, afirma o Sindigás.
De acordo com o sindicato, cabe ao consumidor pesquisar a melhor oferta dentro das marcas e das revendedoras que confia.