Três homens, sendo dois deles, segundo a Polícia Civil, integrantes de facção criminosa, conhecidos como “irmão Diabólico” e “irmão Capital”, foram presos no início da manhã desta segunda-feira (1º), por policiais civis da Deic e guardas civis municipais de Piracicaba (SP), acusados de matar, no mês passado, Altino Barbosa Coelho, de 47 anos, e atear fogo no corpo dele que foi localizado num córrego, na Comunidade Renascer.
Segundo a Polícia Civil, que atuou por meio da Delegacia de Homicídio/3ª DHPP, tendo a primeira unidade como titular a delegada Juliana Ricci, o corpo, que estava parcialmente queimado, foi encontrado no dia 13/11. Após a identificação tiveram início as diligências visando a identificação dos autores do crime.
Durante investigações voltadas ao combate do tráfico de entorpecentes na comunidade, policiais civis da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes/2ªֺ DISE obtiveram informações que os autores do crime seriam, além dos “irmãos” Diabólico e Capital, um terceiro envolvido – Kevin. Também foi obtido um quarto nome, que seria do homem que ajudou a carregar e ocultar o corpo da vítima no córrego.

A equipe da 2ª DISE identificou, também, testemunhas do crime havendo, então, troca de informações com policiais civis da 3ª DHPP, os quais já possuíam informações acerca dos autores.
Foi representado, junto ao Poder Judiciário, pela expedição de Mandado de Prisão Temporária em desfavor de “Diabólico”, “Capital” e “Kelvin”, o qual foi cumprido nesta segunda-feira.
Kevin foi encontrado no barraco da namorada e “Capital” foi pego enquanto dormia – na residência dele foram apreendidas 266 porções de crack, as quais confessou serem destinadas à comercialização.
“Diabólico” não estava em seu barraco durante a incursão, mas ali foram localizadas 234 porções de crack, embaladas de maneira idêntica àquelas localizadas em posse de “Capital”. Após quase duas horas de diligências no interior da comunidade, as equipes localizaram “Diabólico” no interior de um barraco de um idoso, sendo prontamente detido e algemado.
A delegada já tem a identificação do quarto envolvido e foi descoberto que ele é conhecido como “Negão”, o qual já possui passagem anterior pelo crime de homicídio. Foram realizadas buscas visando localizar “Negão”, porém sem sucesso.
Os três que foram presos de manhã vão cumprir prisão temporária, a qual poderá ser prorrogada ou será representada pela preventiva, que irá mantê-los presos até o julgamento.
As drogas foram apreendidas e os responsáveis vão responder, além do homicídio, pelo crime de tráfico.
