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Transporte público: vereador questiona volta de 100% da frota após reclamações de usuários

Foto: Reprodução Redes Sociais

Uma semana após a criação de um crédito adicional suplementar de R$ 12 milhões ser aprovada pelos vereadores da Câmara Municipal de Limeira e sancionada pelo prefeito Mario Botion (PSD), o vereador Waguinho da Santa Luzia (Cidadania) fez um requerimento à Prefeitura cobrando a volta de 100% dos ônibus às ruas do município.

O vereador, que foi contrário ao projeto de lei, aprovado pela maioria no último dia 5, juntou ao documento reclamações de populares com relação à condição do transporte público na cidade, mencionando atrasos em linhas e ônibus quebrados.

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Ele justificou que o documento, que é protocolado quando os legisladores querem obter respostas junto à prefeitura, tem função de fiscalizar as ações do Executivo, baseado especialmente nas reclamações dos usuários.

Entre as queixas há até fotos de usuários do transporte empurrando um ônibus quebrado, que teriam sido postadas no Facebook em modo público por um usuário que comentou: “Uma vergonha para a cidade de Limeira o absurdo que se paga para a empresa e em menos de dois anos já estão sucateados”, lamentou.

O requerimento foi protocolado, mas para chegar à prefeitura precisa ser lido em Plenário e aprovado pela maioria dos vereadores. Porém, no momento, a Câmara está em recesso parlamentar e as sessões ordinárias só voltam a acontecer em 2 de agosto.

SUBSÍDIO POLÊMICO
No mês passado os vereadores haviam rejeitado a abertura de um crédito de R$ 20 milhões, em que seriam R$ 14 milhões dos cofres públicos e R$ 6 milhões da venda de passagens. Desta vez o projeto precisava maioria simples e com 14 votos favoráveis e 6 contrários passou pela Câmara e foi sancionado.

O transporte público em Limeira é operado atualmente pela SOU Limeira, empresa da Sancetur, que está em seu 4º contrato emergencial com a prefeitura. A cidade deve realizar em breve um processo licitatório para contratar uma empresa definitiva, que atuará por 15 anos, prorrogáveis por mais 15.

Secretários municipais responsáveis pelo lançamento do edital justificaram que aguardavam a aprovação de modificações na lei para a abertura do processo, já que uma audiência pública já foi realizada para orientar a elaboração do edital.

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