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Tornado no Paraná: Veja quem são as seis vítimas que morreram durante o tornado

José Neri, Julia Kwapis, Jurandir Nogueira Ferreira, Claudino Risso e Adriane Maria de Moura. Foto: Reprodução

Seis pessoas morreram após a passagem de um tornado de categoria EF3 por cidades do interior do Paraná, na sexta-feira (7). Ventos de até 250 km/h provocaram destruição em Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava, deixando centenas de feridos e milhares de moradores desabrigados. O Governo do Estado decretou luto oficial de três dias em memória às vítimas.

Quem são as vítimas do tornado

As seis mortes confirmadas ocorreram em duas cidades: uma em Guarapuava e cinco em Rio Bonito do Iguaçu, município mais atingido pelo fenômeno. As vítimas foram identificadas oficialmente pelo Governo do Paraná:

As famílias das vítimas compartilharam imagens e relatos em homenagem aos entes queridos, reforçando o impacto humano de uma das maiores tragédias climáticas recentes no estado.

Destruição em massa em Rio Bonito do Iguaçu

Foto: Ari Dias/AEN

Com aproximadamente 14 mil habitantes, Rio Bonito do Iguaçu teve cerca de 90% da cidade afetada, segundo a Defesa Civil. Casas foram destelhadas, estruturas colapsaram e a infraestrutura local foi comprometida. Além das mortes, mais de 750 pessoas precisaram de atendimento médico, e 1.000 moradores ficaram desalojados.

A força do tornado foi classificada como EF3, segundo o Simepar, o que equivale a ventos de até 250 km/h. As rajadas destruíram postes, interromperam o fornecimento de luz e água e causaram danos generalizados. Um hospital de campanha foi montado para atender os feridos, e as equipes de resgate mobilizaram profissionais de várias regiões do Paraná.

Foto: Ari Dias/AEN

Estado atua em resgate e reconstrução

Até o início da noite de sábado (8), o Corpo de Bombeiros informou que não havia mais vítimas sob os escombros na área urbana. As buscas continuam em áreas rurais por meio de sobrevoos. A Defesa Civil ainda realiza o levantamento dos danos e coordena o apoio às famílias atingidas.

O subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Jonas Emmanuel Benghi Pinto, descreveu o cenário encontrado pelas equipes como “de guerra”. O governo estadual e entidades de assistência social também iniciaram campanhas para arrecadação de doações e ajuda humanitária à população afetada.

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