Shoppings centers e o comércio de rua nas cidades de São Paulo que foram autorizadas a retomar atividades econômicas terão de respeitar restrições ao número de frequentadores e limites de horário de funcionamento, segundo detalhes divulgados nesta sexta-feira, 29, pela gestão João Doria (PSDB).
Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, os shoppings e o comércio nas cidades da fase 2, laranja (como é o caso da capital paulista), só poderão operar atendendo 20% da capacidade, com um horário de abertura de quatro horas por dia.
No caso dos shoppings, as praças de alimentação devem ficar fechadas. Nas cidades que estão na fase 3, amarela, o horário será de seis horas e a capacidade, de 40%.
“Ainda estamos em um momento de tomar muito cuidado, sair somente se for estritamente necessário”, disse a secretária.”Não estamos saindo a passeio. Temos de ter muita responsabilidade neste momento para que os resultados sejam alcançados.”
O Estado tem cinco fases de quarentena, vermelho, laranja, amarelo verde e azul, sendo a primeira a restrição total e última a liberação.
Há uma série de protocolos em cada etapa. Na capital, o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou que a cidade ainda vai assinar protocolos reabertura, com associações representantes dos setores que poderão voltar a funcionar, antes de reabrir.
A partir de segunda-feira, dia 1º, a fiscalização ao comércio será reforçada. Lojas e shopping só poderão abrir após assinar os protocolos de higiene.
“Não vamos dar prazo, para não ficar refém desse prazo. Assim que a Vigilância Sanitária permitir, reabre”, disse Covas. “Apesar da autorização dada pelo governo do Estado, no dia 1º começa a análise dos protocolos. E vamos com fiscalização mais intensificada para a rua na segunda-feira”, comentou Covas, quando questionado sobre comércios que podem vir a reabrir antes da autorização municipal.