Mark Zuckerberg vem falando em tornar a entrega de conteúdo do Facebook mais relevante desde 2014, não foi agora em janeiro. Aliás, todo mundo sentiu bastante lá atrás essa queda. Hoje o usuário tem muito mais domínio sobre seu feed, pode escolher e priorizar o que é importante para ele, sejam marcas, família ou amigos específicos. Além disso, o algoritmo do site, cada vez mais inteligente, reconhece e entrega o que é mais relevante ao utilizador da rede, seja pelo tipo ou autoria das postagens. Daí a disputa para aparecer na rolagem da página ser muito maior e mais rigorosa, mas, consequentemente, entregue a quem se interessa de fato pelo que você tem a dizer.
Seth Godin, um dos principais autores de Marketing de todo o planeta, diz que “O marketing que funciona é aquele em que as pessoas escolhem prestar atenção”. Peço-lhe licença para parafraseá-lo, em relação às redes sociais, ao Facebook em especial, motivo deste artigo. “A entrega no feed que funciona é aquela em que a pessoa escolhe prestar atenção”. Houve um período em que realmente ficou muito chato acessar o site. Ao invés das publicações de pessoas próximas e/ou distantes, mas queridas que foram a primeira motivação, lá atrás, de fazer parte desse ponto de encontro virtual, só apareciam produtos ou serviços que alguém julgara que eu estivesse interessado.
Sim, é verdade que a entrega está menor, mas conhecendo a plataforma, seus objetivos, características e a persona que se deseja atingir as mensagens serão cada vez mais entregues ao público certo, às pessoas que possuam conexão e interesse na mensagem que você quer transmitir. O Facebook, diferente dos alarmistas que dizem estar no fim, está no seu período de amadurecimento, onde os resultados serão cada vez mais consolidados e expostos à melhor audiência.
Corroborando ao que disse anteriormente, a rede acaba de anunciar (19/03) a criação do programa de assinatura paga (que deve começar a ser liberado a partir de abril próximo) para que os criadores de conteúdo continuem estimulados a publicar na plataforma. Pense comigo: caso não houvesse interesse do próprio Facebook na propagação de conteúdo interessante em suas páginas, seja por pessoas ou marcas, faria sentido criar um mecanismo de remuneração ao produtor, sem sequer reter qualquer valor para a própria empresa?
A plataforma líder mundial de usuários e acessos não está no fim, tampouco vai acabar tão cedo e vai continuar entregando conteúdos de qualidade, sejam de amigos ou marcas, aos seus usuários. Basta que este conteúdo esteja de acordo com os interesses e conecte-se ao público, mas como encontrar esse ponto já assunto para um próximo artigo