E a vida é assim, apesar de bela, incrível, única é também uma caixinha se surpresas, não é mesmo?
Quando menos esperamos vem a vida e nos surpreende com novos desafios, diferente de todos os que já sabemos enfrentar, nos dá aquele susto e o medo diante do desconhecido aparece, não é? Como diz o ditado popular: “Quando eu tinha todas as respostas, veio a vida e mudou todas as perguntas.”.
Vamos combinar que a vida é craque em fazer isso, concordam? E aí, lá vamos nós entendermos o que ocorre, aceitarmos a mudança, nos adaptarmos à novidade, traçarmos nossas novas ações e batalharmos para vencer mais este desafio…
Parece simples, não é? Mas não é não. Quando as mudanças surgem, elas ‘nos pegam de calças curtas, isto é, de surpresa, logo no momento em que estávamos acostumados a ‘todo dia fazermos tudo sempre igual’, como a música Cotidiano, de Chico Buarque.
Passado o momento de surpresa, de chateação, de ansiedade e de nervoso (às vezes podemos ficar meio bravos e ‘revoltados’ e tudo bem, somos gente) precisamos começar a buscar ações para lidar com a ‘novidade’ que temos. Nem sempre é fácil, mas sempre é preciso e é importante, afinal precisamos aprender a lidar com esta nova situação em nossas vidas.
Esta é a resiliência: é a capacidade de se adaptar em situações difíceis ou de fontes significativas de estresse. Na prática, quer dizer que diante de uma adversidade, a pessoa utiliza sua força interior para se recuperar.
Precisamos nos recuperar das mudanças inesperadas da vida e para isso podemos e devemos retirar um tempo para refletirmos sobre o que nos ocorreu, podemos ficar tristes ou chateados, mas depois precisamos começar a pensar em novas ações e soluções que comecem a tornar nossa vida menos tumultuada novamente. Nem sempre serão mudanças simples ou fáceis, mas sempre necessárias.
Se você está passando por esse momento em que a vida trocou as perguntas para as respostas que você já possuía, tire um tempinho para si mesmo e para entender tais mudanças, se recolha e respire. Depois fale sobre isso com alguém de confiança e que você ame, conversar é muito importante. E assim que estiver pronta (o) comece a pensar em suas novas ações, suas ações que te ajudem a enfrentar o que está lhe acontecendo, pense bem sobre o que fazer e como fazer. Assim que estiver certo que é a ação que quer tomar, comece a executá-la e comece a entender as consequências que ocorrem a partir delas. Pronto, você estará enfrentando a situação, você estará sendo resiliente! Fácil não é, mas impossível nunca será!
Encerro com um convite a reflexão: “A dor muda as coisas, e dependendo de como você encara, te muda e te deixa mais forte.” Rosmary Krasinski