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Segurança do Metrô de SP agride vendedora ambulante na estação Vila Matilde

Uma vendedora ambulante foi agredida no rosto por um segurança do Metrô de São Paulo, no início da noite de terça-feira (19), na estação Vila Matilde, da Linha 3-Vermelha, localizada na zona leste da capital paulista. A ocorrência foi registrada às 18h45.

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que a mulher discute com o agente e leva um forte tapa no rosto. Assista abaixo:

Juliana é vendedora ambulante e estava dentro do vagão na estação Guilhermina-Esperança com a companheira Marta no momento em que foram abordadas.

Segundo a Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), na Barra Funda, na zona oeste da cidade, os produtos que estavam com elas foram recolhidos, mas ambas se recusaram a assinar a guia de apreensão.

Elas alegaram, no entanto, que não estavam vendendo mercadorias no momento em que foram abordadas.

As duas mulheres, que estavam no vagão, no sentido Palmeiras-Barra Funda, foram retiradas à força pelo agente da companhia na estação Vila Matilde.

Na plataforma, o funcionário continuou a discussão e agrediu Juliana no rosto. Ela tentou revidar, mas acabou recuando. Passageiros, que acompanharam a confusão, questionaram a violência. Outro segurança que estava no local também discutiu com outros usuários do Metrô.

Após a agressão, as duas mulheres foram ao Delpom e o caso foi registrado como lesão corporal e ameaça. O policial ainda será interrogado.

Em nota, o Metrô informa que repudia todo e qualquer tipo de violência. “A atuação do empregado não condiz com as diretrizes de atendimento da companhia. Por isso, o agente de segurança envolvido na ocorrência foi afastado de suas funções para apuração”, destacou o posicionamento. O nome do funcionário não foi divulgado.

Em 2016, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) afastou dois seguranças que foram filmados agredindo o estudante de história e skatista Gabriel Lima Pacheco, de 20 anos. O jovem apanhou a cassetadas na estação da Sé, na região central de São Paulo, depois de ter colocado o skate no chão enquanto esperava na fila para comprar passagens.

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