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Segundo vereador, mato alto impossibilitou vistoria do Zoonoses no Edifício Prada em Limeira

Após denúncia protocolada em abril pelo vereador Dr. Marcelo Rossi (PSD), a Prefeitura de Limeira se manifestou sobre os automóveis flagrados com água parada ao fundo do Edifício Prada, onde um terreno é usado como depósito de veículos destinados a leilão.

Na época, o mato chegava a cobrir os carros que são considerados sucatas. Segundo o parlamentar, três documentos da Assessoria do Departamento de Controle de Zoonoses confirmam o problema e a demora para a solução. Em março e abril, dois relatórios alertavam a própria Prefeitura sobre o mato alto, que impossibilitava a vistoria completa. Além de pedir a realização do serviço o mais rápido possível, o vistoriador indicou a necessidade de manter os vidros dos veículos fechados para evitar o acúmulo de água e fazer furos na estrutura, pelo mesmo motivo. Já em maio, não existiu qualquer menção referente a dengue, pois consta no formulário que não havia condições de vistoria. O motivo foi o mesmo: mato alto. “Infelizmente foi preciso expor o problema para que a solução viesse. O Zoonoses, que já realiza um brilhante trabalho de prevenção, não conseguiu cumpriu seu papel no próprio Edifício Prada”, comenta Dr. Marcelo.

Conforme o vereador, vários órgãos deram explicações sobre o cenário de abandono revelado pelo parlamentar, entre eles, a Secretaria de Serviços Públicos relatou que a capinação é realizada a cada 60 ou 90 dias ou em função da necessidade. O local recebeu o serviço de corte de mato na semana do dia 20 a 24 de maio e a próxima limpeza está prevista entre final de julho e início de agosto.

De acordo com Rossi, a Secretaria de Mobilidade Urbana informou que está em processo de chamamento do leiloeiro para realização do leilão de bens inservíveis. Sobre os relatórios de inspeção do mosquito Aedes Aegypti, divulgou que todas as solicitações contidas foram realizadas, como furar os veículos para não armazenar água.

Ainda segundo o vereador, a Secretaria de Assuntos Jurídicos explicou que o uso da área é fruto de comodato advindo de gestões anteriores, “o qual não foi escriturado”. Atualmente, com a aquisição da área, a questão está sendo resolvida em definitivo. “Tal solução também está sendo resolvida com a desapropriação por utilidade pública por meio do Decreto nº 217, de 19 de junho de 2019”.

O vereador lembra que, além da necessidade de o Paço Municipal ser exemplo para toda cidade, é fundamental zelar pela saúde dos servidores públicos e de toda a população que utiliza diariamente os serviços da Prefeitura.

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