O “velho” golpe de estelionatários que se oferecem para ajudar pessoas nos caixas de agências bancárias não deu certo para um deles que foi preso, nesta quinta-feira (22), pelo investigador Felipe Lara, em São Pedro (SP).
Segundo o policial, a vítima o procurou dizendo que dois homens estariam aplicando golpes na agência do Banco Bradesco. imediatamente, Lara foi para o local, fez contato com a vítima que contou ter ido ao banco verificar o saldo de sua conta corrente e que, quando saía da agência, foi abordada por um dos criminosos o qual disse que o caixa utilizado por ela (vítima) havia travado com seus dados na tela.
A vítima também ouviu, do falsário, que qualquer pessoa poderia acessar sua conta. O golpista mostrou para o correntista um papel que teria sido emitido pelo caixa eletrônico. O correntista olhou na tela do caixa e achou que estava mesmo diferente. Ao que inseriu seu cartão, ele ficou travado e o “ajudante” disse que conseguiria destravar.
Ele manipulou as teclas do caixa e, após um tempo, o indivíduo disse ao declarante que já estava tudo certo e se retirou da agência. Logo após, a vítima foi abordada por outro indivíduo, que lhe disse que o primeiro homem que ofereceu ajuda havia feito coisa errada e que este (atual) sabia como resolver o problema da conta.
Desconfiado, e acessando novamente sua conta, o correntista verificou que haviam sido
realizadas duas transferências bancárias, para uma pessoa de nome Tais Veruska Silva dos Santos, totalizando R$ 2.987,77.
No instante em que a vítima detalhava o ocorrido ao policial, avistou o primeiro indivíduo que acessou sua conta. Ele foi abordado identificado. Como é feriado em São Pedro, por ser aniversário do município, com apoio da Polícia Militar, o criminoso foi levado para a delegacia de Charqueada (SP), para as providências cabíveis.
A vítima dirigiu-se ao Banco Bradesco de Charqueada, para bloquear seu cartão bancário, porque descobriu que além das transferências foi feito um empréstimo pessoal no valor de R$ 4.270,00. Em pesquisas realizadas nos sistemas policiais, o investigador observou que, contra o golpista preso, existem outras ocorrências sendo todas com o mesmo “modus operandi”. O comparsa dele não foi localizado.