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Renato Cariani é indiciado por associação ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Federal indiciou nesta segunda-feira (18) o influenciador fitness Renato Cariani por envolvimento em atividades ilícitas, incluindo tráfico equiparado, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A Justiça negou um pedido de prisão apresentado pelo Ministério Público, mantendo Cariani em liberdade.

O indiciamento de Cariani está relacionado a um suposto envolvimento com o desvio de produtos químicos usados na fabricação de entorpecentes, especialmente crack. A Polícia Federal classifica o caso como “tráfico equiparado”, indicando que Cariani não lidava diretamente com drogas ilícitas, mas com substâncias químicas relacionadas à produção de drogas.

Cariani prestou depoimento na sede da Polícia Federal em São Paulo, chegando por volta das 13h30 e saindo perto das 18h. Sua defesa afirmou que ele respondeu a todas as perguntas e destacou que o indiciamento ocorreu antes mesmo de seu depoimento começar.

Além de Cariani, o caso envolve outras figuras chave, incluindo Roseli Dorth, sócia-administrativa de 71 anos da empresa química Anidrol, pertencente a Cariani. Dorth, localizada em Diadema, na Grande São Paulo, teve seu depoimento adiado após sua defesa alegar falta de acesso ao processo. Há suspeitas de que ela esteja envolvida em transações suspeitas relacionadas à venda dos produtos químicos.

Fábio Spinola, amigo de Cariani, também é mencionado na investigação como parte do esquema. A investigação aponta que ele e Cariani seriam responsáveis pela venda dos produtos químicos destinados à produção de crack.

Cariani e os demais envolvidos seguem em liberdade, mesmo após uma tentativa do Ministério Público de rever a decisão da Justiça que negou os pedidos de prisão. A investigação continua, com foco nas atividades suspeitas de Roseli Dorth e na relação entre os envolvidos no esquema.

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