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Rei Pelé será sepultado nesta terça-feira em Santos

Twitter do Santos

O Brasil vai se despedir nesta terça-feira do Rei Pelé. Edson Arantes do Nascimento será sepultado às 12h, no Memorial Necrópole Ecumênica.

O maior jogador de futebol do planeta morreu na quinta-feira, aos 82 anos, vítima de insuficiência renal, cardíaca e broncopneumonia. O ex-craque vinha se tratando de um câncer no cólon.

O velório vai ocorrer até as 10h desta terça-feira, quando está previsto o início do cortejo com o corpo pelas ruas de Santos. O traslado inclui passagem até pelo canal 6, onde vive dona Celeste, mãe de Pelé, que tem 100 anos de idade.

O sepultamento será exclusivo para familiares e acontecerá no cemitério vertical em que Pelé adquiriu um lóculo, nome dado ao jazigo elevado, em 2003. O local tem vista para a Vila Belmiro.

Hoje, o filho de Pelé, Edinho, publicou uma imagem do caixão do Rei com a localização da Vila Belmiro. “Chegamos em casa”, escreveu no Instagram. Ele deixa seis filhos a esposa Marcia Aoki, com quem trocou alianças em 2016.

Pelé foi transferido do hospital Albert Einstein, na capital paulista, para a Vila Belmiro. Os trabalhos foram feitos pela funerária Bom Pastor, de Limeira. O corpo chegou ao litoral por volta das 3h30 e foi recebido com uma queima de fogos na entrada da cidade, em um monumento que fica na Avenida Nossa Senhora de Fátima. A homenagem foi feita pela torcida uniformizada Sangue Jovem.

O Atleta do Século chegou à Vila Belmiro por volta das 3h45 e também foi recebido por queima de fogos, dessa vez pela Torcida Jovem do Santos, que também ergueu três bandeirões.

O corpo de Pelé foi embalsamado para que aguentasse tanto tempo. O procedimento foi o mesmo realizado com o apresentador Gugu Liberato, que faleceu em 2019 após cair do sótão da sua casa em Orlando, na Flórida (EUA), mas foi velado e enterrado no Brasil uma semana após o seu falecimento.

O ministro Gilmar Mendes, do STF, foi a primeira autoridade a chegar na Vila. Em seguida chegaram os presidentes Gianni Infantino (Fifa), Alejandro Dominguez (Conmebol), Ednaldo Rodrigues (CBF) e Reinaldo Carneiro Bastos (FPF).

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) chegou perto da hora do almoço. Nas arquibancadas foram estendidas faixas com a imagem de Pelé com a camisa 10 do clube.

Milhares de pessoas participaram da despedida do maior jogador brasileiro da história. No gramado, duas tendas foram montadas. A menor, foi destinada a familiares e ídolos do clube, com aproximadamente 100 lugares. A outra para autoridades e convidados.

Gabriel, filho de Sandra Regina, filha reconhecida judicialmente por Pelé e morta em 2006, foi ao velório e disse que perdoou o avô dias antes de sua morte. “Estávamos nos EUA. Minha tia me ligou a pedido do meu avô. Voltamos de prontidão e conversamos. Falei tudo para ele”, disse.

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