A região de Piracicaba terminou o mês de janeiro com redução nos casos e vítimas de homicídios dolosos, nos roubos de cargas e estupros. Os indicadores de latrocínios, roubos a bancos e extorsões mediante sequestro permaneceram zerados.
No mês passado houve 14 ocorrências e 15 vítimas de mortes intencionais, ante 21 boletins, com igual número de vítimas, em janeiro de 2021. Em números absolutos, as reduções foram de 7 e 6 registros, respectivamente. Os totais são os menores da série histórica, iniciada em 2001.
Com os recuos, as taxas dos últimos 12 meses (de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022) ficaram em 6,90 casos e 7,27 vítimas de homicídios dolosos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Nos estupros, a queda foi de 27% no primeiro mês desse ano, se comparado a igual período do ano anterior. O número passou de 74 para 54.
Os latrocínios, por sua vez, permaneceram estáveis, sem o registro de boletins ou vítimas, assim como ocorreu nos anos de 2021 e 2020.
Outros indicadores
Em janeiro deste ano a região teve um caso a menos de roubo de carga, se comparado ao primeiro mês de 2021, quando 12 ocorrências foram contabilizadas. O total atual (11 registros) é o terceiro menor da série.
No período não houve casos de roubos a bancos, assim como ocorre desde 2018. Semelhante ocorreu com o indicador de extorsões mediante sequestro, que ficou zerado pela 21ª vez na série.
Em contrapartida, houve alta nos roubos em geral e de veículos. O primeiro subiu 1,3%, com um total de 466 registros, e o segundo cresceu 15%, somando 146 boletins.
Nos furtos em geral e de veículos as altas foram de 19% e 20,6%, respectivamente. O primeiro teve um total de 2.266 ocorrências e o segundo 456 registros.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas, em janeiro, na região de Piracicaba, resultou em 909 prisões e na apreensão de 45 armas de fogo ilegais. Também foram registrados 330 flagrantes por tráfico de entorpecentes.